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Papa condena cultura da calúnia e da mentira

Há "uma cultura do mal", "um domínio do mal", da qual é preciso "se emancipar e se libertar", disse o Papa com voz firme a milhares de religiosos e laicos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 10h57.

Roma - Bento XVI denunciou nesta segunda-feira, em uma cerimônia na Basílica de São João de Latrão em Roma, uma cultura em que prevalece o "espírito de calúnia" e na qual "a mentira se apresenta sob as vestes da informação", no momento em que o Vaticano está mergulhado em um escândalo de vazamentos de documentos confidenciais.

Há "uma cultura do mal", "um domínio do mal", da qual é preciso "se emancipar e se libertar", disse o Papa com voz firme a milhares de religiosos e laicos.

O Sumo Pontífice, de 85 anos, improvisou durante cerca de meia hora, sem texto, ao falar sobre o batismo, em ocasião de um colóquio eclesiástico sobre esse tema organizado pela diocese de Roma, da qual ele é bispo.

Joseph Ratzinger pediu aos cristãos que "digam não a um tipo de cultura em que a verdade não conta, em que contam apenas a sensação, o espírito de calúnia e de destruição, uma cultura que não busca o bem, cujo moralismo é uma máscara para confundir e destruir, na qual a mentira é apresentada sob as vestes da verdade e da informação".

Uma cultura que "visa apenas ao bem-estar material e nega Deus", à qual "nós dizemos não", repetiu.

Bento XVI critica com frequência a aparência, a superficialidade, o sensacionalismo e aquilo que entende como uma perda do sentido da verdade na sociedade ocidental. Mas suas afirmações ganham um significado particular com o escândalo "Vatileaks", que deu maior nitidez à imagem de um Vaticano enfraquecido por intrigas e gerou todas as espécies de hipóteses, incluindo a de um complô de cardeais contra o papa.

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O Sumo Pontífice, de 85 anos, improvisou durante cerca de meia hora, sem texto, ao falar sobre o batismo, em ocasião de um colóquio eclesiástico sobre esse tema organizado pela diocese de Roma, da qual ele é bispo.

Joseph Ratzinger pediu aos cristãos que "digam não a um tipo de cultura em que a verdade não conta, em que contam apenas a sensação, o espírito de calúnia e de destruição, uma cultura que não busca o bem, cujo moralismo é uma máscara para confundir e destruir, na qual a mentira é apresentada sob as vestes da verdade e da informação".

Uma cultura que "visa apenas ao bem-estar material e nega Deus", à qual "nós dizemos não", repetiu.

Bento XVI critica com frequência a aparência, a superficialidade, o sensacionalismo e aquilo que entende como uma perda do sentido da verdade na sociedade ocidental. Mas suas afirmações ganham um significado particular com o escândalo "Vatileaks", que deu maior nitidez à imagem de um Vaticano enfraquecido por intrigas e gerou todas as espécies de hipóteses, incluindo a de um complô de cardeais contra o papa.

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