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Papa concluirá mudanças na Igreja até dezembro

D. Raymundo, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, não quis sinalizar as possíveis mudanças, mas afirmou que elas serão significativas


	Papa Francisco: "O certo é que o Papa Francisco quer conduzir a Igreja com a participação", completou o presidente da CNBB
 (AFP)

Papa Francisco: "O certo é que o Papa Francisco quer conduzir a Igreja com a participação", completou o presidente da CNBB (AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 16h22.

Aparecida - Terminou na quinta-feira, 03, em Roma, a reunião com os oito cardeais que auxiliam o Papa Francisco na reforma da Igreja.

Depois do encontro que reuniu o pontífice e o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), D. Raymundo Damasceno, este informou que as mudanças planejadas serão concluídas até o fim do ano.

Em Aparecida, no interior de São Paulo, D. Raymundo comentou que o objetivo da mudança é aumentar a participação dos cardeais e dos organismos que auxiliam o Papa em seu pontificado no comando da Igreja.

D. Raymundo não quis sinalizar as possíveis mudanças, mas afirmou que elas serão significativas. O Sínodo dos Bispos, reunião com os bispos de todo o mundo sobre a evangelização da Igreja e seus pensamentos, deve ser a maior mudança, afirmou.

"Vai sofrer uma reformulação quanto a sua metodologia para que de fato o Sínodo seja um instrumento de colaboração ao Papa no governo da Igreja", comentou. "O certo é que o Papa Francisco quer conduzir a Igreja com a participação", completou.

CNBB terá campanha para reforma política

No mês passado a CNBB anunciou a criação de um movimento liderado pela Igreja Católica, com apoio de diversas organizações, para pedir ao Congresso Nacional a reforma política. A "Coalização Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas", entregou no mês passado na Câmara dos Deputados a proposta de projeto de lei de iniciativa popular.

De acordo com o presidente da CNBB, a campanha já está pronta e estará nas ruas antes do fim do ano. "Estamos agora preparando as fichas de coleta de assinaturas", informou. A campanha envolverá todas as dioceses do país e precisa ter a adesão de 1,5 milhão de pessoas.

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