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Papa: a falsidade de Judas é a marca do diabo

Bento XVI classificou neste domingo de 'marca do diabo' a falsidade de Judas, que permaneceu junto a Jesus

Papa Bento XVI: "Judas não foi embora e sua culpa mais grave foi a falsidade, que é a marca do diabo'" (Alberto Pizzoli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2012 às 11h00.

O Papa Bento XVI classificou neste domingo de 'marca do diabo' a falsidade de Judas, que permaneceu junto a Jesus, apesar deste se negar a dirigir uma revolta contra os romanos.

"Judas poderia ter ido embora, como fizeram muitos discípulos (...) teria sido honesto. Em compensação, permanece com Jesus (...) com o propósito secreto de vingar-se do Mestre", afirmou o Papa, falando no balcão de sua residência de veraneio de Castel Gandolfo, perto de Roma.

"Judas se sentia traído por Jesus, e decide, por sua vez, traí-lo. Judas era um zelote e queria um Messias vencedor, que guiasse a revolta contra os romanos. Mas Jesus desiludiu suas expectativas", acrescentou.

"Judas não foi embora e sua culpa mais grave foi a falsidade, que é a marca do diabo. Por isso Jesus disse aos Doze: 'Um de vocês é um diabo!'".

O Papa considera importante separar a religião da luta política e desautorizou os sacerdotes a participarem de combates políticos revolucionários. Esses sacerdotes podem abandonar a Igreja Católica, mas, se não fizerem isso, não devem participar em intrigas de nenhum tipo, segundo Bento XVI.

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"Judas se sentia traído por Jesus, e decide, por sua vez, traí-lo. Judas era um zelote e queria um Messias vencedor, que guiasse a revolta contra os romanos. Mas Jesus desiludiu suas expectativas", acrescentou.

"Judas não foi embora e sua culpa mais grave foi a falsidade, que é a marca do diabo. Por isso Jesus disse aos Doze: 'Um de vocês é um diabo!'".

O Papa considera importante separar a religião da luta política e desautorizou os sacerdotes a participarem de combates políticos revolucionários. Esses sacerdotes podem abandonar a Igreja Católica, mas, se não fizerem isso, não devem participar em intrigas de nenhum tipo, segundo Bento XVI.

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