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Panamá liberta norte-coreanos detidos com armas cubanas

Em dezembro, a Promotoria decidiu liberar o navio, após a questão ter sido solucionada com a Autoridade do Canal do Panamá (ACP)

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 17h05.

Autoridades panamenhas libertaram 32 dos 35 marinheiros norte-coreanos detidos no Panamá há seis meses que estavam a bordo de um navio com armas cubanas não declaradas, enquanto os outros três deverão se apresentar à Justiça, indicou a Promotoria nesta quinta-feira.

"Na última terça-feira, o escritório para o crime organizado ordenou a libertação de 32 dos tripulantes do navio 'Chong Chon Gang', que foram entregues ao Sistema Nacional de Migração", declarou Nahaniel Murgas, promotor responsável pelo caso.

Os outros três terão de ir a julgamento, porque "os documentos encontrados no navio comprovam a sua participação no transporte das armas", explicou Murga.

Em dezembro, a Promotoria decidiu liberar o navio, após a questão ter sido solucionada com a Autoridade do Canal do Panamá (ACP), que multou a embarcação em US$ 1 milhão por colocar em perigo a segurança da hidrovia.

As autoridades não revelaram se o pagamento foi feito, enquanto o futuro das armas deve ser decidido por um juiz.

O cargueiro norte-coreano "Chong Chon Gang" foi interceptado em 10 de julho de 2013 ao tentar atravessar o Canal do Panamá, sob suspeita de transportar drogas.

Ao ser inspecionado, as autoridades panamenhas descobriram 25 contêineres com armas e equipamentos cubanos não declarados, incluindo aeronaves Mig-21, lançadores de mísseis e veículos militares, escondidos sob toneladas de sacos de açúcar.

Após a descoberta, o governo panamenho reteve o navio, a carga e a tripulação, e pediu às Nações Unidas para enviar uma missão de peritos para determinar se o material transportado violava as resoluções da ONU relativas à Coreia do Norte.

A ONU ainda não divulgou seu relatório sobre o caso.

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"Na última terça-feira, o escritório para o crime organizado ordenou a libertação de 32 dos tripulantes do navio 'Chong Chon Gang', que foram entregues ao Sistema Nacional de Migração", declarou Nahaniel Murgas, promotor responsável pelo caso.

Os outros três terão de ir a julgamento, porque "os documentos encontrados no navio comprovam a sua participação no transporte das armas", explicou Murga.

Em dezembro, a Promotoria decidiu liberar o navio, após a questão ter sido solucionada com a Autoridade do Canal do Panamá (ACP), que multou a embarcação em US$ 1 milhão por colocar em perigo a segurança da hidrovia.

As autoridades não revelaram se o pagamento foi feito, enquanto o futuro das armas deve ser decidido por um juiz.

O cargueiro norte-coreano "Chong Chon Gang" foi interceptado em 10 de julho de 2013 ao tentar atravessar o Canal do Panamá, sob suspeita de transportar drogas.

Ao ser inspecionado, as autoridades panamenhas descobriram 25 contêineres com armas e equipamentos cubanos não declarados, incluindo aeronaves Mig-21, lançadores de mísseis e veículos militares, escondidos sob toneladas de sacos de açúcar.

Após a descoberta, o governo panamenho reteve o navio, a carga e a tripulação, e pediu às Nações Unidas para enviar uma missão de peritos para determinar se o material transportado violava as resoluções da ONU relativas à Coreia do Norte.

A ONU ainda não divulgou seu relatório sobre o caso.

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