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Panamá e outros 4 países acertam troca de informação fiscal

"Bahrein, Líbano, Nauru, Panamá e Vanuatu assumiram o compromisso de trocar automaticamente informação de contas financeiras com outros países"

Panamá: o acordo é alcançado poucas semanas depois da revelação dos "Panama Papers" (Carlos Jasso / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 14h30.

Panamá e outros quatro países se comprometeram a trocar informações bilaterais sobre contas financeiras, mas sem aderir, por enquanto, a uma convenção multilateral de luta contra a evasão fiscal, informou nesta quarta-feira a OCDE .

"Bahrein, Líbano, Nauru, Panamá e Vanuatu assumiram o compromisso de trocar automaticamente informação de contas financeiras com outros países", informaram em comunicado a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Fórum Global para Transparência e Troca de Informações Tributárias .

O acordo é alcançado poucas semanas depois da revelação dos "Panama Papers".

O Secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, pediu que a iniciativa, que deve entrar em vigor em setembro de 2018, não se limite a meras "palavras" e que se acelere a adesão aos mecanismos multilaterais de controle.

"Assistimos agora a um movimento irreversível de intercâmbio de informação, sobre a base de uma norma comum única formulada pela OCDE com o apoio da comunidade internacional", disse Gurría, citado no comunicado.

O mexicano pediu a adesão dos países que ainda não fazem parte do Acordo multilateral entre autoridades competentes. a fim de que "o maior número possível de países se beneficiem desse novo ambiente mais transparente", acrescentou.

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O acordo é alcançado poucas semanas depois da revelação dos "Panama Papers".

O Secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, pediu que a iniciativa, que deve entrar em vigor em setembro de 2018, não se limite a meras "palavras" e que se acelere a adesão aos mecanismos multilaterais de controle.

"Assistimos agora a um movimento irreversível de intercâmbio de informação, sobre a base de uma norma comum única formulada pela OCDE com o apoio da comunidade internacional", disse Gurría, citado no comunicado.

O mexicano pediu a adesão dos países que ainda não fazem parte do Acordo multilateral entre autoridades competentes. a fim de que "o maior número possível de países se beneficiem desse novo ambiente mais transparente", acrescentou.

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