Palestinos protestam em Ramala contra visita de Obama
Durante o percurso, os participantes entoaram cânticos, como "Obama não é bem-vindo na Palestina", "Não estás fazendo nada por nós" e "Nós também temos sonhos"
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 16h44.
Ramala - Cerca de 200 palestinos protestaram nesta terça-feira na cidade de Ramala, no território ocupado da Cisjordânia, contra a visita que começará amanhã na região o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , a quem acusaram de parcialidade com Israel.
A passeata, vigiada por 500 policiais, mais que o dobro de manifestantes, foi bloqueada sem incidentes pelas forças de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) quando se dirigia rumo à Muqata, a sede presidencial.
Durante o percurso, os participantes entoaram cânticos, como "Obama não é bem-vindo na Palestina", "Não estás fazendo nada por nós" e "Nós também temos sonhos".
"Rejeitamos esta visita porque Obama não vem mostrar apoio ou ajudar os palestinos, mas para apoiar Israel e falar às pessoas de Israel", afirmou um dos participantes, o ativista Hassam Kawasmi, incomodado com a enorme diferença entre o tempo que o chefe da Casa Branca passará em Israel e na Palestina.
Kawasmi acrescentou que Washington "nunca poderá ser um mediador imparcial aqui porque está totalmente do lado de Israel".
Para Linda Yueihad, dona de casa de 36 anos que se uniu ao protesto, "Obama vem pelo espetáculo".
"Não é um presidente sério. Ignora os palestinos há anos e agora vem só escutar a eles (os israelenses). Estamos fartos de um presidente covarde e débil. Não lhe damos as boas-vindas na Palestina", declarou.
Sentado em um estabelecimento próximo estava Mohammed Zirat, de Tulkarem (norte da Cisjordânia), que apoia a mensagem da manifestação, embora não tenha participado.
"Não posso unir-me porque tenho medo que a ANP me detenha. Olha as forças de segurança: não estão deixando os manifestantes ir para Muqata. A ANP permite aos Estados Unidos intrometer-se em seus assuntos internos", disse.
Zirat se confessou "zangado" porque Obama "só fala" e "não fez nada pelo povo palestino", enquanto o presidente palestino, Mahmoud Abbas, se comporta como um "líder colaboracionista que governa sob ordens da América".
Ramala - Cerca de 200 palestinos protestaram nesta terça-feira na cidade de Ramala, no território ocupado da Cisjordânia, contra a visita que começará amanhã na região o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , a quem acusaram de parcialidade com Israel.
A passeata, vigiada por 500 policiais, mais que o dobro de manifestantes, foi bloqueada sem incidentes pelas forças de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) quando se dirigia rumo à Muqata, a sede presidencial.
Durante o percurso, os participantes entoaram cânticos, como "Obama não é bem-vindo na Palestina", "Não estás fazendo nada por nós" e "Nós também temos sonhos".
"Rejeitamos esta visita porque Obama não vem mostrar apoio ou ajudar os palestinos, mas para apoiar Israel e falar às pessoas de Israel", afirmou um dos participantes, o ativista Hassam Kawasmi, incomodado com a enorme diferença entre o tempo que o chefe da Casa Branca passará em Israel e na Palestina.
Kawasmi acrescentou que Washington "nunca poderá ser um mediador imparcial aqui porque está totalmente do lado de Israel".
Para Linda Yueihad, dona de casa de 36 anos que se uniu ao protesto, "Obama vem pelo espetáculo".
"Não é um presidente sério. Ignora os palestinos há anos e agora vem só escutar a eles (os israelenses). Estamos fartos de um presidente covarde e débil. Não lhe damos as boas-vindas na Palestina", declarou.
Sentado em um estabelecimento próximo estava Mohammed Zirat, de Tulkarem (norte da Cisjordânia), que apoia a mensagem da manifestação, embora não tenha participado.
"Não posso unir-me porque tenho medo que a ANP me detenha. Olha as forças de segurança: não estão deixando os manifestantes ir para Muqata. A ANP permite aos Estados Unidos intrometer-se em seus assuntos internos", disse.
Zirat se confessou "zangado" porque Obama "só fala" e "não fez nada pelo povo palestino", enquanto o presidente palestino, Mahmoud Abbas, se comporta como um "líder colaboracionista que governa sob ordens da América".