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Palestinos acusam Israel de sabotar processo de paz

Segundo o negociador palestino, Saeb Erakat, negociações fracassaram após a decisão israelense de acelerar a colonização em Jerusalém Oriental

"O governo israelense é o único responsável pelo fracasso do processo de paz e das consequências disso", disse Erakat. (AFP/Khaled Desouki)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2011 às 14h32.

As tentativas do Quarteto para o Oriente Médio de reativar as negociações de paz entre israelenses e palestinos fracassaram após a decisão israelense de acelerar a colonização em Jerusalém Oriental, declarou nesta terça-feira em Ramallah o negociador palestino, Saeb Erakat.

"As tentativas do Quarteto (Estados Unidos, União Europeia, ONU e Rússia) para criar uma atmosfera propícia para relançar as negociações de paz e convencer Israel a deter a construção nas colônias fracassaram", afirmou Erakat à AFP.

"Israel respondeu às iniciativas do Quarteto e à reunião de ontem (segunda-feira) de seus representantes com as duas partes, cujo objetivo era retomar as negociações, com o anúncio de novas construções" em Jerusalém Oriental, lamentou Erakat.

Pouco antes, o ministério israelense da Habitação havia anunciado o lançamento de uma licitação para a construção de 800 novas casas em dois bairros de colonização em Jerusalém Oriental anexada.

"O governo israelense é o único responsável pelo fracasso do processo de paz e das consequências disso", disse Erakat.

O governo de Benjamin Netanyahu decidiu acelerar a colonização da Cidade Santa e da Cisjordânia ocupada como uma retaliação pela recente admissão da Autoridade Palestina à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

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Pouco antes, o ministério israelense da Habitação havia anunciado o lançamento de uma licitação para a construção de 800 novas casas em dois bairros de colonização em Jerusalém Oriental anexada.

"O governo israelense é o único responsável pelo fracasso do processo de paz e das consequências disso", disse Erakat.

O governo de Benjamin Netanyahu decidiu acelerar a colonização da Cidade Santa e da Cisjordânia ocupada como uma retaliação pela recente admissão da Autoridade Palestina à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

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