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Palestino suspeito de atentado morre em batida israelense

Um jovem palestino, acusado pelos serviços secretos israelenses de orquestrar há meses um atentado, morreu em uma batida dos serviços secretos


	Soldados israelenses se preparam para atirar em manifestantes em Ramala: palestino morreu em tiroteio com soldados e agentes israelenses 
 (Uriel Sinai/Getty Images)

Soldados israelenses se preparam para atirar em manifestantes em Ramala: palestino morreu em tiroteio com soldados e agentes israelenses  (Uriel Sinai/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 08h43.

Jerusalém - Um jovem palestino, acusado pelos serviços secretos israelenses de orquestrar há meses um atentado com bomba contra um ônibus em Tel Aviv e de militar na Jihad Islâmica, morreu nesta terça-feira em uma batida dos serviços secretos ao nordeste de Ramala, informaram fontes oficiais.

O palestino morreu em um tiroteio com soldados e agentes israelenses em uma caverna na qual havia se entrincheirado entre as aldeias de Bilin e Kfar Nima, ao noroeste da capital administrativa da Cisjordânia, após o começo da batida.

"Os indícios no terreno mostram que se trata de Mohammed Asi, um dos organizadores do atentado com bomba contra um ônibus em Tel Aviv no ano passado", informou o serviço secreto interno Shabak em comunicado.

Nesse ataque, perpetrado durante a operação militar israelense em Gaza "Pilar defensivo", ficaram feridas 29 pessoas.

Asi, de 24 anos e que tinha sido detido em várias ocasiões por Israel acusado de militância na Jihad Islâmica, "abriu fogo contra os soldados que foram prendê-lo. Estes responderam e o mataram".

A agência palestina "Ma"an" informa que nesta manhã vários veículos do Exército realizaram uma batida nessa zona agrária e causaram graves efeitos colaterais nos campos de cultivo.

Outros entre dois e três palestinos, segundo ambas as fontes, foram detidos na mesma operação, na qual jovens do povoado lançaram pedras e garrafas vazias contra os soldados israelenses.

A morte de Asi se soma a pelo menos outras quatro em batidas israelenses nos últimos três meses, nos quais a população local reage à presença da força militar ocupante com protestos e lançamento de todo tipo de artefatos.

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