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Palestina pede que ONU atue contra colônias judaicas

Esta foi a primeira ação realizada pela representação palestina na ONU depois que a organização elevou seu status para Estado observador


	Assentamento judeu na Cisjordânia: Israel anunciou novas construções nas colônias em represália pelo avanço palestino nas Nações Unidas
 (Ahmad Gharabli/AFP)

Assentamento judeu na Cisjordânia: Israel anunciou novas construções nas colônias em represália pelo avanço palestino nas Nações Unidas (Ahmad Gharabli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 08h42.

Jerusalém - As autoridades palestinas pediram à ONU que atue para impedir o crescimento das colônias israelenses nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, informaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Esta foi a primeira ação realizada pela representação palestina nas Nações Unidas depois que a organização elevou seu status para Estado observador não membro.

O protesto foi apresentado na sede da ONU em Nova York seguindo as regras das Nações Unidas, com cartas dirigidas ao secretário-geral, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, explicaram à Efe as fontes da OLP.

Além disso, a Palestina pediu uma reunião para debater a questão dos assentamentos. Israel anunciou novas construções nas colônias e o desenvolvimento de um plano para criar um novo assentamento nos arredores de Jerusalém, o polêmico projeto E1, em represália pelo avanço palestino na ONU.

A comunidade internacional condenou com dureza os planos israelenses e sete países europeus, entre eles Espanha, França e Reino Unido, convocaram os embaixadores israelenses em suas capitais para reprovar a medida.

Além disso, Alemanha e Estados Unidos, tradicionais aliados de Israel, reprovaram a expansão dos assentamentos. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que a construção do projeto E1 é "uma linha vermelha" e que fará todo o possível por evitá-lo.

Altos cargos da OLP, entre eles Nabil Shaath, declararam a ampliação dos assentamentos está "empurrando a Palestina a denunciar Israel no Tribunal Penal Internacional".

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