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Países vizinhos destacam confrontos nos protestos do Brasil

Principais jornais sul-americanos destacaram confrontos entre policiais e manifestantes nos protestos brasileiros ocorridos ontem

Manifestantes protestam contra os gastos públicos em Brasília: jornais como o argentino La Nación e o colombiano El Tiempo deram destaque, na primeira página, a reportagens sobre as manifestações (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 12h02.

Brasília – Os principais jornais da América do Sul destacaram nas edições de hoje (21) os confrontos entre policiais e manifestantes nos protestos ocorridos em várias cidades brasileiras na noite de ontem. O argentino La Nación, o chileno El Mercúrio, o paraguaio ABC Color, o uruguaio El País e o colombiano El Tiempo deram destaque, na primeira página, a reportagens sobre as manifestações. Todas as matérias estão acompanhadas por fotografias.

Sob o título “Brasil estremece: violência no maior dia de protestos”, o argentino La Nación menciona que a “festa” que teve início com protestos pacíficos virou “um pesadelo”. O jornal destaca que milhares saíram às ruas e registra a ocorrência de episódios de violência com dezenas de feridos e um morto. A origem da reportagem que usa a expressão “batalha campal” para se referir às manifestações e ao confronto com a polícia é o Rio de Janeiro.

O jornal argentino dedicou uma página inteira aos protestos no Brasil incluindo entrevistas com manifestantes e as reivindicações. O texto menciona o tom patriótico de alguns protestos, nos quais os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Também cita o fato de os protestos ocorrerem no momento em que o país sedia a Copa das Confederações.


No colombiano El Tiempo, o destaque é para a morte um manifestante, o primeiro caso, em dias de protestos no Brasil. Ele foi morto, no interior de São Paulo, quando um motorista incomodado com o protesto acelerou o carro e atropelou um grupo. A reportagem menciona que houve manifestações, em pelo menos, 80 cidades brasileiras.

O jornal uruguaio El País diz que: “Um milhão de brasileiros marcham com mais demandas e um dia violento”. Há uma seção de fotografias com imagens dos protestos em várias cidades brasileiras que mostram alguns momentos de violência e confrontos entre manifestantes e policiais.

No El País, a reportagem cita o uso de gás lacrimogêneo por parte de forças policiais e ressalta a violência ocorrida em Brasília, incluindo a invasão no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, cujo projeto é do arquiteto Oscar Niemeyer. O texto diz que são várias as pautas dos manifestantes desde o fim do aumento das tarifas de ônibus até melhorias sociais e combate à corrupção.

O paraguaio ABC Color destaca que os protestos levaram mais de 1 milhão de manifestantes às ruas que reclamam dos gastos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014.

No jornal chileno El Mercúrio, o destaque é para o tratamento político às manifestações dispensado pela presidenta Dilma Rousseff, que cancelou a visita ao Japão, marcada para os dias 26 a 28.

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Brasília – Os principais jornais da América do Sul destacaram nas edições de hoje (21) os confrontos entre policiais e manifestantes nos protestos ocorridos em várias cidades brasileiras na noite de ontem. O argentino La Nación, o chileno El Mercúrio, o paraguaio ABC Color, o uruguaio El País e o colombiano El Tiempo deram destaque, na primeira página, a reportagens sobre as manifestações. Todas as matérias estão acompanhadas por fotografias.

Sob o título “Brasil estremece: violência no maior dia de protestos”, o argentino La Nación menciona que a “festa” que teve início com protestos pacíficos virou “um pesadelo”. O jornal destaca que milhares saíram às ruas e registra a ocorrência de episódios de violência com dezenas de feridos e um morto. A origem da reportagem que usa a expressão “batalha campal” para se referir às manifestações e ao confronto com a polícia é o Rio de Janeiro.

O jornal argentino dedicou uma página inteira aos protestos no Brasil incluindo entrevistas com manifestantes e as reivindicações. O texto menciona o tom patriótico de alguns protestos, nos quais os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Também cita o fato de os protestos ocorrerem no momento em que o país sedia a Copa das Confederações.


No colombiano El Tiempo, o destaque é para a morte um manifestante, o primeiro caso, em dias de protestos no Brasil. Ele foi morto, no interior de São Paulo, quando um motorista incomodado com o protesto acelerou o carro e atropelou um grupo. A reportagem menciona que houve manifestações, em pelo menos, 80 cidades brasileiras.

O jornal uruguaio El País diz que: “Um milhão de brasileiros marcham com mais demandas e um dia violento”. Há uma seção de fotografias com imagens dos protestos em várias cidades brasileiras que mostram alguns momentos de violência e confrontos entre manifestantes e policiais.

No El País, a reportagem cita o uso de gás lacrimogêneo por parte de forças policiais e ressalta a violência ocorrida em Brasília, incluindo a invasão no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, cujo projeto é do arquiteto Oscar Niemeyer. O texto diz que são várias as pautas dos manifestantes desde o fim do aumento das tarifas de ônibus até melhorias sociais e combate à corrupção.

O paraguaio ABC Color destaca que os protestos levaram mais de 1 milhão de manifestantes às ruas que reclamam dos gastos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014.

No jornal chileno El Mercúrio, o destaque é para o tratamento político às manifestações dispensado pela presidenta Dilma Rousseff, que cancelou a visita ao Japão, marcada para os dias 26 a 28.

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