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Países muçulmanos defendem força internacional para proteger palestinos

Comunicado da Organização de Cooperação Islâmica chamou de criminosas as ações das forças israelenses nos territórios palestinos ocupados na fronteira

OCI: comunicado da entidade acusa o governo americano "de apoiar os crimes de Israel, inclusive protegendo-o no Conselho de Segurança da ONU" (Kayhan Ozer / Pool/Reuters)

OCI: comunicado da entidade acusa o governo americano "de apoiar os crimes de Israel, inclusive protegendo-o no Conselho de Segurança da ONU" (Kayhan Ozer / Pool/Reuters)

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AFP

Publicado em 18 de maio de 2018 às 19h02.

Os países muçulmanos, reunidos em uma cúpula em Istambul, defenderam nesta sexta-feira (18) o envio de "uma força de proteção internacional" aos Territórios Palestinos depois que soldados israelenses mataram dezenas de palestinos na Faixa de Gaza na segunda.

O comunicado final dos 57 membros da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) pede "proteção internacional para o povo palestino, inclusive com o envio de uma força de proteção internacional".

A OCI condena, ainda, "as ações criminosas das forças israelenses nos Territórios palestinos ocupados e na Faixa de Gaza", onde militares israelenses mataram na segunda quase 60 palestinos que participavam de protestos na fronteira com Israel pela transferência da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv a Jerusalém.

O texto acusa o governo americano "de apoiar os crimes de Israel, inclusive protegendo-o no Conselho de Segurança da ONU".

Também critica Washington pela transferência da embaixada, qualificando-o como um "ato de provocação e de hostilidade contra a nação islâmica".

Pede, ainda, à ONU a criação "de uma comissão de investigação internacional" sobre os incidentes da segunda-feira.

 

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