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Países da ex-União Soviética firmam nova aliança econômica

A Rússia e outros quatro países que formavam a União Soviética completaram a criação de uma nova aliança econômica

Presidente da Rússia, Vladimir Putin: a União Econômica da Eurásia nem bem se consolidou e já apresenta fraturas (Maxim Shipenkov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 21h52.

Moscou - A Rússia e outros quatro países que formavam a União Soviética completaram acriação de uma nova aliança econômica, que nem bem se consolidou e já apresenta fraturas.

A União Econômica da Eurásia, que inclui Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão , Armênia e Quirguistão, passa a existir em 1º de janeiro. Além do livre comércio, o grupo coordenará o sistema financeiro dos países membros e regulará suas politicas industrial e agrícola, o mercado de trabalho e as redes de transporte.

Segundo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o novo bloco terá uma economia estimada de US$ 4,5 trilhões, contando com cerca de 170 milhões de pessoas. "A integração euro-asiática é baseada no benefício e em interesses mútuos", disse.

Mas o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, não se importou com aparências e lançou um duro ataque contra Moscou por prejudicar seus interesses econômicos com movimentos para restringir suas exportações para a Rússia.

Localizada entre a Rússia e dois países membros da União Europeia - Polônia e Lituânia - a Bielorrússia lucrou bastante com as sanções impostas pelo Ocidente à Moscou. O país aumentou as importações de alimentos da Europa para revendê-los à Rússia.

As autoridades russas retaliaram suspendendo importações de carne e leite da Bielorrússia, alegando razões sanitárias.

"Violando todas as normas internacionais, temos enfrentado uma proibição de trânsito", disse o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. "Isso foi feito de forma unilateral e sem consultas", acrescentou. Fonte: Associated Press

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Moscou - A Rússia e outros quatro países que formavam a União Soviética completaram acriação de uma nova aliança econômica, que nem bem se consolidou e já apresenta fraturas.

A União Econômica da Eurásia, que inclui Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão , Armênia e Quirguistão, passa a existir em 1º de janeiro. Além do livre comércio, o grupo coordenará o sistema financeiro dos países membros e regulará suas politicas industrial e agrícola, o mercado de trabalho e as redes de transporte.

Segundo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o novo bloco terá uma economia estimada de US$ 4,5 trilhões, contando com cerca de 170 milhões de pessoas. "A integração euro-asiática é baseada no benefício e em interesses mútuos", disse.

Mas o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, não se importou com aparências e lançou um duro ataque contra Moscou por prejudicar seus interesses econômicos com movimentos para restringir suas exportações para a Rússia.

Localizada entre a Rússia e dois países membros da União Europeia - Polônia e Lituânia - a Bielorrússia lucrou bastante com as sanções impostas pelo Ocidente à Moscou. O país aumentou as importações de alimentos da Europa para revendê-los à Rússia.

As autoridades russas retaliaram suspendendo importações de carne e leite da Bielorrússia, alegando razões sanitárias.

"Violando todas as normas internacionais, temos enfrentado uma proibição de trânsito", disse o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. "Isso foi feito de forma unilateral e sem consultas", acrescentou. Fonte: Associated Press

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