Mundo

País precisa conviver com risco de segurança, avalia ONS

Presidente da entidade avalia que necessidade de investimento no setor de transmissão é superior à possibilidade de executá-los


	"É preciso haver um equilíbrio entre a segurança e o custo", afirmou o presidente do ONS
 (Getty Images)

"É preciso haver um equilíbrio entre a segurança e o custo", afirmou o presidente do ONS (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 17h35.

Brasília - O presidente do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, admitiu que o País precisa conviver com certo nível de risco na segurança do sistema de transmissão de energia. Segundo ele, apesar das melhorias que têm sido feitas, a demanda por investimento é maior do que a possibilidade de execução rápida desses procedimentos.

"É preciso haver um equilíbrio entre a segurança e o custo. As obras não podem ser feitas todas ao mesmo tempo, porque a tarifa da energia iria lá para cima. Por isso temos de correr risco em alguns lugares", completou Chipp ao chegar ao Ministério de Minas e Energia para a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Segundo Chipp, o governo já determinou uma varredura em todo o sistema para identificar os pontos mais críticos e as subestações que ofereçam mais risco de instabilidade na transmissão. De acordo com ele, após esse diagnóstico é possível que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determine até mesmo a construção de subestações pelas companhias.

"Se por um lado temos usinas com energia muito barata, como Belo Monte e outras que entrarão em operação, por outro esses projetos ficam muito distantes dos grandes centros, exigindo linhas de transmissão muito longas que, consequentemente, têm maior risco. Essa situação é bastante diferente da que ocorre em outros países", completou.

Segundo o presidente da ONS, os investimentos necessários em transmissão não serão comprometidos pela nova realidade do setor, após a renovação das concessões. Todas as transmissoras afetadas aceitaram a proposta do governo e prorrogaram seus contratos por mais 30 anos.

Acompanhe tudo sobre:AneelEnergiaEnergia elétricaServiços

Mais de Mundo

Partiu, Europa: qual é o país mais barato para visitar no continente

Sem escala 6x1: os países onde as pessoas trabalham apenas 4 dias por semana

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês