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Pais de estudantes marcham aos 3 meses de desaparecimento

Aos três meses da possível chacina de 43 estudantes no México, seus pais e outros familiares vão participar de uma nova marcha até a capital

Menina acende velas durante vigília pelos 43 estudantes desaparecidos em Chilpancingo, estado de Guerrero (Pablo Spencer/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 23h00.

México - Aos três meses da possível chacina de 43 estudantes no México , seus pais e outros familiares vão participar, nesta sexta-feira, de uma nova marcha até a capital, sem dar trégua às contínuas mobilizações para exigir seu aparecimento.

"Foram três meses muito longos para nós e não temos nada", disse à AFP Felipe de la Cruz, pai de um dos estudantes, ao afirmar que para eles, "não haverá cansaço, nem desânimo" para prosseguir com os protestos até encontrar seus filhos.

"Estamos como no primeiro dia, com toda a energia para continuar procurando os rapazes", acrescentou de la Cruz, porta-voz dos familiares dos estudantes desaparecidos na madrugada de 26 para 27 de setembro, após terem sido brutalmente atacados por policiais municipais em Iguala, estado de Guerrero (sul).

Estava previsto que a manifestação desta sexta-feira saísse do emblemático monumento do Anjo da Independência para a praça da Revolução, no centro da capital.

Este crime, que sacudiu a sociedade mexicana, desatou protestos multitudinários, provocando a pior crise em dois anos de governo de Enrique Peña Nieto.

Sob uma forte chuva e incomuns temperaturas baixas na Cidade do México, os pais dos desaparecidos protestaram durante a noite de Natal em frente à residência oficial de Los Pinos, cercada por um forte contingente da tropa de choque.

"Nosso Natal é negro e triste", disseram, sem ter sido recebidos pelas autoridades.

Em 24 de dezembro, o presidente Peña Nieto enviou uma mensagem à Nação, pedindo união entre os mexicanos.

"Este é o momento de construir, não de destruir; é o momento de unir, não de dividir. É momento de fortalecer nossas instituições, não de fragilizá-las; é momento de pensar em soluções e trabalhar pelo México", disse o presidente.

Os familiares também protestaram na quinta-feira em frente à embaixada da Alemanha, em um luxuoso bairro da capital, para exigir ao governo alemão que cesse a venda de armas para o México, algumas usadas no ataque aos estudantes.

Segundo a promotoria, os estudantes da escola para professores rurais de Ayotzinapa foram entregues por policiais municipais de Iguala e Cocula a integrantes do cartel Guerrero Unidos, que os teriam assassinado e incinerado seus corpos.

Os restos de um dos 43 jovens foram identificados com exames de DNA em um conceituado laboratório da Áustria.

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"Foram três meses muito longos para nós e não temos nada", disse à AFP Felipe de la Cruz, pai de um dos estudantes, ao afirmar que para eles, "não haverá cansaço, nem desânimo" para prosseguir com os protestos até encontrar seus filhos.

"Estamos como no primeiro dia, com toda a energia para continuar procurando os rapazes", acrescentou de la Cruz, porta-voz dos familiares dos estudantes desaparecidos na madrugada de 26 para 27 de setembro, após terem sido brutalmente atacados por policiais municipais em Iguala, estado de Guerrero (sul).

Estava previsto que a manifestação desta sexta-feira saísse do emblemático monumento do Anjo da Independência para a praça da Revolução, no centro da capital.

Este crime, que sacudiu a sociedade mexicana, desatou protestos multitudinários, provocando a pior crise em dois anos de governo de Enrique Peña Nieto.

Sob uma forte chuva e incomuns temperaturas baixas na Cidade do México, os pais dos desaparecidos protestaram durante a noite de Natal em frente à residência oficial de Los Pinos, cercada por um forte contingente da tropa de choque.

"Nosso Natal é negro e triste", disseram, sem ter sido recebidos pelas autoridades.

Em 24 de dezembro, o presidente Peña Nieto enviou uma mensagem à Nação, pedindo união entre os mexicanos.

"Este é o momento de construir, não de destruir; é o momento de unir, não de dividir. É momento de fortalecer nossas instituições, não de fragilizá-las; é momento de pensar em soluções e trabalhar pelo México", disse o presidente.

Os familiares também protestaram na quinta-feira em frente à embaixada da Alemanha, em um luxuoso bairro da capital, para exigir ao governo alemão que cesse a venda de armas para o México, algumas usadas no ataque aos estudantes.

Segundo a promotoria, os estudantes da escola para professores rurais de Ayotzinapa foram entregues por policiais municipais de Iguala e Cocula a integrantes do cartel Guerrero Unidos, que os teriam assassinado e incinerado seus corpos.

Os restos de um dos 43 jovens foram identificados com exames de DNA em um conceituado laboratório da Áustria.

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