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Pai de Anders Breivik: 'não quero mais falar desse terrorista'

As declarações foram dadas ao jornal francês La Dépêche du Midi

Policiais franceses fazem a proteção da casa de Jens Breivik, que não via o filho há 15 anos (Eric Cabanis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 09h54.

Toulouse - O pai de Anders Behring Breivik, o autor confesso do assassinato de 76 pessoas nos atentados da semana passada na Noruega, não quer mais falar de seu filho, a quem chamou de terrorista em declarações ao jornal francês La Dépêche du Midi.

Jens Breivik, um diplomata aposentado de 76 anos, entrevistado em Cournanel, localidade do sul da França onde reside, afirmou ao jornal que iria responder às perguntas durante apenas dez minutos, enfatizando que esta "será a última entrevista" que dá.

"Digam claramente que não tenho nada a ver com esse terrorista", declarou falando em francês.

"Não quero mais falar de meu filho, é um terrorista", afirmou, em seguida, em inglês, antes de recordar a recente entrevista que concedeu ao canal de televisão TV2 da Noruega, no qual declarou que Anders Breivik "deveria ter se suicidado ao invés de matar tantas pessoas".

Jens e Anders não se veem há 15 anos.

"Nunca mais poderei voltar à Noruega", acrescentou Jens Breivik antes de enfatizar sua vontade de ficar em Cournanel, que "agora virou nossa terra de asilo".

Breivik pai saudou o apoio que recebeu de todos os vizinhos.

"Eles nos protegeram desse furor midiático", explicou, acrescentando que foi ele próprio que pediu proteção à polícia de Limoux quando a verdade sobre seu filho veio à tona.

"As palavras jamais poderão descrever o que sinto hoje em dia", declarou por fim o ex-diplomata, que, segundo o jornal La Dépêche du Midi "é um homem infinitamente triste" e que, durante a entrevista, exibia os olhos avermelhados e inchados.

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"Digam claramente que não tenho nada a ver com esse terrorista", declarou falando em francês.

"Não quero mais falar de meu filho, é um terrorista", afirmou, em seguida, em inglês, antes de recordar a recente entrevista que concedeu ao canal de televisão TV2 da Noruega, no qual declarou que Anders Breivik "deveria ter se suicidado ao invés de matar tantas pessoas".

Jens e Anders não se veem há 15 anos.

"Nunca mais poderei voltar à Noruega", acrescentou Jens Breivik antes de enfatizar sua vontade de ficar em Cournanel, que "agora virou nossa terra de asilo".

Breivik pai saudou o apoio que recebeu de todos os vizinhos.

"Eles nos protegeram desse furor midiático", explicou, acrescentando que foi ele próprio que pediu proteção à polícia de Limoux quando a verdade sobre seu filho veio à tona.

"As palavras jamais poderão descrever o que sinto hoje em dia", declarou por fim o ex-diplomata, que, segundo o jornal La Dépêche du Midi "é um homem infinitamente triste" e que, durante a entrevista, exibia os olhos avermelhados e inchados.

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