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Paes defende descentralização do poder na Rio+20

Prefeito criticou a concentração de poder e de recursos nos governos centrais - o que, segundo ele, dificulta a implementação de políticas públicas na área ambiental

Eduardo Paes convocou os demais prefeitos a estabelecer metas e "inspirar" os chefes de Estado que participarão da cúpula principal da Rio+20 (Ricardo Moraes/Reuters)

Eduardo Paes convocou os demais prefeitos a estabelecer metas e "inspirar" os chefes de Estado que participarão da cúpula principal da Rio+20 (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 13h54.

Rio de Janeiro - Na abertura oficial da Cúpula dos Prefeitos, evento paralelo da Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), criticou a concentração de poder e de recursos nos governos centrais - o que, segundo ele, dificulta a implementação de políticas públicas na área ambiental e de sustentabilidade.

Ele sugeriu aos representantes das outras metrópoles presentes ao evento que sejam estabelecidas metas ambientais e de sustentabilidade ao final do encontro - programado para esta terça-feira, no espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana. O município do Rio vai propor que as cidades que integram a Cúpula reduzam em 12% as emissões de gases até 2016.

"É fundamental que cada vez mais os governos locais estejam empoderados (sic) sob ponto de vista financeiro, para que eles realizem e implementem as suas políticas publicas", disse Paes. "Mas a verdade é que esse encontro tem que ser muito mais que um espaço para que nós, prefeitos, ou governantes locais, estejamos aqui para reclamar, contestar", afirmou o prefeito do Rio.

Paes convocou os demais prefeitos a estabelecer metas e "inspirar" os chefes de Estado que participarão da cúpula principal da Rio+20, no Riocentro entre os dias 20 e 22. "Todos nós esperamos que as decisões oficiais tomadas na Rio+20 avancem no sentido de ampliar os desafios da sustentabilidade. Mas o primeiro passo que os governos locais podem dar, até para inspirar os chefes de Estado, é tomar decisões concretas e entender que esse jogo só vai ser mudado se todos nós agirmos", afirmou.

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