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Pacquiao propõe reimplantar pena de morte nas Filipinas

A iniciativa do senador estabelece a pena capital para os crimes atrozes, incluídos os relacionados com as drogas

Manny Pacquiao: mais de 500 delinquentes morreram nas Filipinas desde que Duterte ganhou a corrida presidencial (Erik De Castro / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2016 às 09h22.

Manila - O senador e campeão filipino de boxe, Manny Pacquiao, apresentou nesta quarta-feira perante a câmara Alta das Filipinas três propostas de lei com as quais pretende reimplantar a pena de morte no país.

A iniciativa do boxeador, eleito senador no pleito de 9 de maio, estabelece a pena capital para os crimes atrozes, incluídos os relacionados com as drogas , segundo o jornal local "Manila Bulletin".

O projeto legislativo surge depois da reunião que o pugilista manteve na segunda-feira com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, outro partidário de suspender a moratória imposta em 2006 pela então chefe do Estado, Gloria Macapagal Arroyo.

Duterte "realmente quer a volta da pena de morte, e certamente, eu também quero", declarou Pacquiao, ao mesmo tempo que defendeu a campanha contra a criminalidade impulsionada pelo líder.

Mais de 500 delinquentes morreram nas Filipinas desde que Duterte ganhou a corrida presidencial, em maio, segundo dados da imprensa local.

"Estou preocupado porque sou pai. Me preocupa que os crimes e as drogas não são resolvidos. Talvez, é minha opinião, se tivéssemos outro presidente e a campanha antidrogas não fosse tão intensa, não saberíamos quão grande é o problema que as Filipinas tem com as drogas", disse o senador.

O campeão filipino, cristão praticante, declarou em várias ocasiões que a Bíblia contempla a pena de morte.

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Manila - O senador e campeão filipino de boxe, Manny Pacquiao, apresentou nesta quarta-feira perante a câmara Alta das Filipinas três propostas de lei com as quais pretende reimplantar a pena de morte no país.

A iniciativa do boxeador, eleito senador no pleito de 9 de maio, estabelece a pena capital para os crimes atrozes, incluídos os relacionados com as drogas , segundo o jornal local "Manila Bulletin".

O projeto legislativo surge depois da reunião que o pugilista manteve na segunda-feira com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, outro partidário de suspender a moratória imposta em 2006 pela então chefe do Estado, Gloria Macapagal Arroyo.

Duterte "realmente quer a volta da pena de morte, e certamente, eu também quero", declarou Pacquiao, ao mesmo tempo que defendeu a campanha contra a criminalidade impulsionada pelo líder.

Mais de 500 delinquentes morreram nas Filipinas desde que Duterte ganhou a corrida presidencial, em maio, segundo dados da imprensa local.

"Estou preocupado porque sou pai. Me preocupa que os crimes e as drogas não são resolvidos. Talvez, é minha opinião, se tivéssemos outro presidente e a campanha antidrogas não fosse tão intensa, não saberíamos quão grande é o problema que as Filipinas tem com as drogas", disse o senador.

O campeão filipino, cristão praticante, declarou em várias ocasiões que a Bíblia contempla a pena de morte.

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