Outro ministro egípcio renuncia por discordar do governo
Mahsoub disse que estava deixando o cargo porque "muitas políticas e esforços (do governo) contradizem minhas convicções pessoais"
Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 15h14.
Cairo - O ministro para Assuntos Legais e Parlamentares do Egito , Mohammed Mahsoub, anunciou sua renúncia nesta quinta-feira, um dia depois de o presidente Mohamed Mursi ter prometido uma reforma na tumultuada economia do país.
Mahsoub disse que estava deixando o cargo porque "muitas políticas e esforços (do governo) contradizem minhas convicções pessoais", de acordo com carta publicada na página do Facebook que pertence ao líder de seu partido, o moderado Wasat.
Ele também criticou o fracasso do governo em recuperar os recursos supostamente desviados por membros do regime de Hosni Mubarak. Sua renúncia ocorre dois dias depois de o ministro de Comunicação de Mursi, Hany Mahmud, ter deixado o governo em razão da "atual situação do país".
Mahsoub, vice-líder do Wasat, havia apoiado Mursi contra a oposição laica durante a profunda crise política a respeito da nova Constituição, que se tornou lei na semana passada.
Semanas de protestos e confrontos violentos precederam o referendo constitucional. A nova lei foi redigida por um painel dominado por islamitas e boicotada por cristãos e liberais.
Em discurso feito na quarta-feira, Mursi elogiou a Constituição e disse que estudava mudanças ministeriais. "Vou implementar todas as minhas ideias para estimular a economia egípcia...e farei todas as mudanças necessárias para cumprir esta tarefa", declarou o presidente.
Ataque à oposição
O promotor chefe do Egito ordenou nesta quinta-feira a realização de uma investigação sobre os líderes da oposição, depois que um advogado os acusou de incitar a queda do regime do presidente Mursi, informou um funcionário do judiciário, em condição de anonimato.
A ordem, emitida por um funcionário indicado por Mursi, deve agravar as tensões políticas, que resultaram em violentos episódios de violência nas ruas.
A acusação, aberta no mês passado, diz que Mohammed ElBaradei - ganhador do prêmio Nobel da Paz e ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à ONU -, juntamente com Amr Moussa, ex-ministro de Relações Exteriores, e Hamdeen Sabahi, que foi candidato à presidência, fizeram campanha para derrubar Mursi. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
Cairo - O ministro para Assuntos Legais e Parlamentares do Egito , Mohammed Mahsoub, anunciou sua renúncia nesta quinta-feira, um dia depois de o presidente Mohamed Mursi ter prometido uma reforma na tumultuada economia do país.
Mahsoub disse que estava deixando o cargo porque "muitas políticas e esforços (do governo) contradizem minhas convicções pessoais", de acordo com carta publicada na página do Facebook que pertence ao líder de seu partido, o moderado Wasat.
Ele também criticou o fracasso do governo em recuperar os recursos supostamente desviados por membros do regime de Hosni Mubarak. Sua renúncia ocorre dois dias depois de o ministro de Comunicação de Mursi, Hany Mahmud, ter deixado o governo em razão da "atual situação do país".
Mahsoub, vice-líder do Wasat, havia apoiado Mursi contra a oposição laica durante a profunda crise política a respeito da nova Constituição, que se tornou lei na semana passada.
Semanas de protestos e confrontos violentos precederam o referendo constitucional. A nova lei foi redigida por um painel dominado por islamitas e boicotada por cristãos e liberais.
Em discurso feito na quarta-feira, Mursi elogiou a Constituição e disse que estudava mudanças ministeriais. "Vou implementar todas as minhas ideias para estimular a economia egípcia...e farei todas as mudanças necessárias para cumprir esta tarefa", declarou o presidente.
Ataque à oposição
O promotor chefe do Egito ordenou nesta quinta-feira a realização de uma investigação sobre os líderes da oposição, depois que um advogado os acusou de incitar a queda do regime do presidente Mursi, informou um funcionário do judiciário, em condição de anonimato.
A ordem, emitida por um funcionário indicado por Mursi, deve agravar as tensões políticas, que resultaram em violentos episódios de violência nas ruas.
A acusação, aberta no mês passado, diz que Mohammed ElBaradei - ganhador do prêmio Nobel da Paz e ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à ONU -, juntamente com Amr Moussa, ex-ministro de Relações Exteriores, e Hamdeen Sabahi, que foi candidato à presidência, fizeram campanha para derrubar Mursi. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.