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Ouattara tem discurso de 'impostor', diz assessor de Gbagbo

Assessor disse que Ouattara "não está comprometido com um apelo à reconciliação" e avisou que Gbagbo não vai deixar o poder

Para o aliado de Gbadbo, Alassane Ouattara "é um impostor" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 13h07.

Paris - O campo de Laurent Gbagbo considera que o apelo à reconciliação nacional lançado nesta quinta-feira na Costa do Marfim por Alassane Ouattara é o discurso de "um impostor", afirmou nesta sexta-feira em Paris Toussaint Alain, assessor do presidente marfinense que se recusa a deixar o poder.

"Sua reconciliação, é besteira. Ouattara não está comprometido com um apelo à reconciliação. É um impostor", declarou o assessor durante uma entrevista coletiva à imprensa.

Gbagbo "está devidamente sentado em seu assento presidencial" e não sairá porque ele não quer "abandonar o seu povo", declarou Toussaint Alain.

"Laurent Gbagbo está na terra de seus ancestrais, não será hoje que vai abandonar seu povo", acrescentou.

Alassane Ouattara, reconhecido como presidente da Costa do Marfim pela comunidade internacional, pediu na quinta-feira à noite a reconciliação de todos os marfinenses, em um pronunciamento à nação, depois de não ter conseguido a rendição de seu rival Laurent Gbagbo.

Ele também anunciou que "um bloqueio foi estabelecido em torno (do) perímetro" da residência presidencial onde Laurent Gbagbo "se entrincheirou com armas pesadas e mercenários". Gbagbo ainda estava nesta residência nesta sexta-feira de manhã.

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"Sua reconciliação, é besteira. Ouattara não está comprometido com um apelo à reconciliação. É um impostor", declarou o assessor durante uma entrevista coletiva à imprensa.

Gbagbo "está devidamente sentado em seu assento presidencial" e não sairá porque ele não quer "abandonar o seu povo", declarou Toussaint Alain.

"Laurent Gbagbo está na terra de seus ancestrais, não será hoje que vai abandonar seu povo", acrescentou.

Alassane Ouattara, reconhecido como presidente da Costa do Marfim pela comunidade internacional, pediu na quinta-feira à noite a reconciliação de todos os marfinenses, em um pronunciamento à nação, depois de não ter conseguido a rendição de seu rival Laurent Gbagbo.

Ele também anunciou que "um bloqueio foi estabelecido em torno (do) perímetro" da residência presidencial onde Laurent Gbagbo "se entrincheirou com armas pesadas e mercenários". Gbagbo ainda estava nesta residência nesta sexta-feira de manhã.

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