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Otan vai assumir comando na Líbia na quinta, com atraso

Adiamento foi decidido para esperar contribuições dos aliados em uma conferência internacional sobre a Líbia nesta terça

Caças franceses das forças de coalizão na Líbia: EUA podem ajudar rebeldes líbios (Nicolas-Nelson Richard/AFP)

Caças franceses das forças de coalizão na Líbia: EUA podem ajudar rebeldes líbios (Nicolas-Nelson Richard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 13h32.

Bruxelas - A Otan substituirá os americanos e assumirá o comando efetivo das operações na Líbia na quinta-feira, às 06H00 GMT, um dia mais tarde que o previsto, afirmou nesta terça-feira um diplomata da coalizão à AFP.

Os 28 países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) chegaram ao acordo no domingo de assumir o comando de operação, liderada pelos Estados Unidos, e o presidente americano Barack Obama disse que a transferência seria completada nesta quarta-feira.

Mas este diplomata, que não quis ser identificado, disse que seria necessário um dia a mais para realizar uma transição sem problemas do comando americano ao da Otan.

Este adiamento também é necessário porque as contribuições de alguns aliados pode depender do que for decidido durante uma conferência internacional sobre a Líbia que se realiza nesta terça-feira em Londres, acrescentou a fonte.

Os Estados Unidos não excluem proporcionar assistência militar aos rebeldes líbios para ajudar a derrubar o regime do coronel Muammar Kadafi, informou nesta terça-feira a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, em declarações à ABC.

"Evidentemente, temos um grande um grande interesse em ver Kadafi deixar o poder", afirmou Rice, recordando que, se a missão dos Estados Unidos em função do mandato da ONU se limitava à "proteção dos civis", seu objetivo a longo prazo é conseguir a queda do dirigente líbio.

"Isso implica cortar os recursos de Kadafi, impedir que empregue mercenários, suas armas, de proporcionar ajudar os rebeldes e a oposição, de comprometer um processo político", precisou Rice.

Indagada sobre a possibilidade de que os Estados Unidos proporcionem ajuda militar direta aos rebeldes para alcançar esses objetivos, Rice respondeu: "Não tomamos essa decisão. Mas não a excluímos".

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