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Otan ressalta que retirada do Afeganistão será coordenada

Outras diretrizes que devem comandar a retirada são "reflexão e rigor", segundo a organização

Anders Fogh Rasmussen: ele defendeu mais uma vez que a Aliança não apressará na hora de deixar o país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 10h53.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan , Anders Fogh Rasmussen, ressaltou nesta quarta-feira que a retirada das forças aliadas do Afeganistão será marcada pelo "rigor, a reflexão e a coordenação" e refletirá "a evolução da situação no terreno".

Rasmussen, que nesta quarta preside uma reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países que participam da missão internacional no Afeganistão, defendeu mais uma vez que a Aliança não apressará na hora de deixar o país asiático, apesar de vários países, como a França, terem acelerado sua retirada.

Paris deu já por concluídas suas operações de combate no Afeganistão, embora ainda mantenha militares com outras funções no país.

"Em meados de 2013, as forças afegãs assumirão a responsabilidade principal da segurança em todo o país. Nos próximos dois anos, à medida em que os afegãos continuem avançando, os soldados da Isaf - a missão da OTAN - poderão começar a se retirar", lembrou Rasmussen em uma declaração à imprensa.

O objetivo desse processo é que o grosso das forças internacionais tenham deixado o país no final de 2014, quando a Otan colocará um fim em sua missão de combate e a substituirá por outra menor, centrada no treino e na formação de militares afegãos.

Rasmussen explicou que os trabalhos de planejamento desse novo operacional avançam em cooperação com oito parceiros não-membros da Aliança que se declararam dispostos a participar.

Os ministros das Relações Exteriores da Otan e dos 22 países que a apoiam atualmente no Afeganistão, repassam hoje em Bruxelas o curso da missão.

Segundo o secretário-geral, a "estratégia está funcionando" e o calendário está sendo cumprindo, com o Exército afegão já responsável pela segurança de 75% da população do país e liderando 80% das operações militares.

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Rasmussen, que nesta quarta preside uma reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países que participam da missão internacional no Afeganistão, defendeu mais uma vez que a Aliança não apressará na hora de deixar o país asiático, apesar de vários países, como a França, terem acelerado sua retirada.

Paris deu já por concluídas suas operações de combate no Afeganistão, embora ainda mantenha militares com outras funções no país.

"Em meados de 2013, as forças afegãs assumirão a responsabilidade principal da segurança em todo o país. Nos próximos dois anos, à medida em que os afegãos continuem avançando, os soldados da Isaf - a missão da OTAN - poderão começar a se retirar", lembrou Rasmussen em uma declaração à imprensa.

O objetivo desse processo é que o grosso das forças internacionais tenham deixado o país no final de 2014, quando a Otan colocará um fim em sua missão de combate e a substituirá por outra menor, centrada no treino e na formação de militares afegãos.

Rasmussen explicou que os trabalhos de planejamento desse novo operacional avançam em cooperação com oito parceiros não-membros da Aliança que se declararam dispostos a participar.

Os ministros das Relações Exteriores da Otan e dos 22 países que a apoiam atualmente no Afeganistão, repassam hoje em Bruxelas o curso da missão.

Segundo o secretário-geral, a "estratégia está funcionando" e o calendário está sendo cumprindo, com o Exército afegão já responsável pela segurança de 75% da população do país e liderando 80% das operações militares.

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