Otan pode cumprir missão na Líbia sem ajuda dos EUA, diz Biden
Vice de Obama acredita que a liderança da coalizão pode lidar com Muammar Kadafi
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2011 às 06h49.
Londres - A Otan pode cumprir sua missão na Líbia sem a ajuda dos Estados Unidos, que têm preocupações estratégicas mais importantes, especialmente no Egito, disse o vice-presidente americano, Joe Biden.
Em declarações ao "Financial Times", Biden disse que o problema não é a capacidade militar de outros países da Aliança mas sua vontade política.
"Se Deus todo-poderoso tirasse os EUA da Otan e os depositasse em Marte de modo que não pudéssemos participar (desta missão), seria estranho sugerir que a Otan e o resto do mundo não estão em condições de lidar com a Líbia", disse o político democrata.
Alguns países europeus, como Itália e Holanda, até agora não participaram dos ataques aéreos contra as forças do coronel Muammar Kadafi, apesar de Paris e Londres requererem isso.
Segundo Biden, enquanto os países europeus têm vínculos históricos com a Líbia, os EUA têm outras preocupações estratégicas muito mais importantes.
"A questão é onde pôr nossos recursos. Deveríamos empregá-los em saber tudo o que se pode saber sobre quem integra a oposição na Líbia ou dedicá-los a averiguar o máximo possível sobre o que acontece no Egito e sobre a Irmandade Muçulmana?", se perguntou Biden.
Segundo Biden, a questão é se os EUA devem focar seus recursos em "Irã, Egito, Coreia do Norte, Afeganistão e Paquistão" ou prestar mais atenção à Líbia.
"Não podemos fazer tudo", disse o vice-presidente americano, que acrescentou: "Está claro que a Otan tem capacidade suficiente para aplicar a resolução da ONU (sobre a Líbia), que exige oferecer algum tipo de proteção aos civis, estabelecer uma zona de exclusão aérea e prestar socorro humanitário".
Londres - A Otan pode cumprir sua missão na Líbia sem a ajuda dos Estados Unidos, que têm preocupações estratégicas mais importantes, especialmente no Egito, disse o vice-presidente americano, Joe Biden.
Em declarações ao "Financial Times", Biden disse que o problema não é a capacidade militar de outros países da Aliança mas sua vontade política.
"Se Deus todo-poderoso tirasse os EUA da Otan e os depositasse em Marte de modo que não pudéssemos participar (desta missão), seria estranho sugerir que a Otan e o resto do mundo não estão em condições de lidar com a Líbia", disse o político democrata.
Alguns países europeus, como Itália e Holanda, até agora não participaram dos ataques aéreos contra as forças do coronel Muammar Kadafi, apesar de Paris e Londres requererem isso.
Segundo Biden, enquanto os países europeus têm vínculos históricos com a Líbia, os EUA têm outras preocupações estratégicas muito mais importantes.
"A questão é onde pôr nossos recursos. Deveríamos empregá-los em saber tudo o que se pode saber sobre quem integra a oposição na Líbia ou dedicá-los a averiguar o máximo possível sobre o que acontece no Egito e sobre a Irmandade Muçulmana?", se perguntou Biden.
Segundo Biden, a questão é se os EUA devem focar seus recursos em "Irã, Egito, Coreia do Norte, Afeganistão e Paquistão" ou prestar mais atenção à Líbia.
"Não podemos fazer tudo", disse o vice-presidente americano, que acrescentou: "Está claro que a Otan tem capacidade suficiente para aplicar a resolução da ONU (sobre a Líbia), que exige oferecer algum tipo de proteção aos civis, estabelecer uma zona de exclusão aérea e prestar socorro humanitário".