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Otan não chega a consenso sobre intervenção na Líbia

Secretário de Defesa americano descartou uso da forma armada no momento

Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA, disse ser difícil a criação de uma  zona de exclusão aérea   (Win McNamee/Getty Images)

Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA, disse ser difícil a criação de uma zona de exclusão aérea (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 18h28.

Washington - Comandantes militares americanos informaram nesta terça-feira que não havia consenso até o momento, na Otan, sobre uma intervenção militar na Líbia, e que a colocação em prática de uma zona de exclusão aérea seria "extraordinariamente" complicado.

"Não há unanimidade na Otan para o uso da força armada", afirmou o secretário americano de Defesa, Robert Gates, em uma coletiva de imprensa junto com o chefe do Estado-Maior, Almirante Mike Mullen.

"E os tipos de opções que têm sido discutidas na imprensa e em todos os lugares também têm suas consequências e efeitos de segunda e terceira ordens, então precisam ser consideradas com muito cuidado", disse.

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