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Otan e Afeganistão iniciam negociações sobre tropas pós-2014

A Otan espera tomar uma decisão em fevereiro de 2014 sobre as linhas gerais da missão. Atualmente, seu efetivo é de oito mil a 12 mil homens


	Exército: com países parceiros, como o Japão, a Otan também pretende financiar parcialmente as forças afegãs
 (Sabine Siebold/Reuters)

Exército: com países parceiros, como o Japão, a Otan também pretende financiar parcialmente as forças afegãs (Sabine Siebold/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2013 às 16h19.

A Otan e o governo afegão lançaram neste sábado negociações sobre o status das forças que permanecerão naquele país após 2014, anunciou a organização, acrescentando que é necessário esperar pela assinatura do acordo bilateral de segurança entre Cabul e Washington.

"Conforme acertado de comum acordo pela Otan e pelo governo afegão, decidimos nos comprometer com negociações a respeito da Convenção sobre o Estatuto das Forças (Sofa) da Otan", declarou o secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, em um comunicado.

"Comemoro o lançamento dessas negociações, hoje, no âmbito de uma reunião entre o alto representante civil da Otan, embaixador Maurits Jochems, e o conselheiro afegão para a Segurança Nacional, Rangin Dadfar Spanta", acrescentou.

"Devo destacar, porém, que a Sofa da Otan não será aprovada, nem assinada, antes da assinatura do acordo de segurança bilateral entre o governo afegão e os Estados Unidos", afirmou Rasmussen.

Um acordo sobre o status das forças "é um elemento fundamental do enquadramento jurídico necessário para o envio da missão 'Resolute Support' que será dirigida pela Otan depois de 2014 para formar, aconselhar e ajudar as forças de segurança nacional afegãs, conforme acertado com o governo afegão na cúpula de Chicago em 2012", completou.

A Otan espera tomar uma decisão em fevereiro de 2014 sobre as linhas gerais da missão. Atualmente, seu efetivo é de oito mil a 12 mil homens.

Com países parceiros, como o Japão, a Otan também pretende financiar parcialmente as forças afegãs, cujos gastos são avaliados em pelo menos US$ 4,1 bilhões por ano.

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