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Oslo irá apoiar norueguesa condenada em Dubai após estupro

Noruega prometeu dar apoio judicial a jovem que prestou queixa por estupro, mas foi condenada por manter relações sexuais fora do casamento em Dubai

Homem caminha próximo ao Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, em Dubai: "a sentença em Dubai a uma norueguesa que denunciou um estupro é contrária a nosso sentido da justiça", disse ministro das Relações Exteriores da Noruega (Ahmed Jadallah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 12h16.

Berlim - O governo norueguês prometeu nesta sexta-feira apoiar judicialmente a jovem norueguesa que foi condenada em Dubai a um ano e quatro meses de prisão por manter relações sexuais fora do casamento, após ter denunciado que foi estuprada.

"A sentença em Dubai a uma norueguesa que denunciou um estupro é contrária a nosso sentido da justiça. Daremos a ela apoio no processo de apelação", manifestou o ministro das Relações Exteriores norueguês, Espen Barth Eide, em sua conta do Twitter.

O caso mostra "a posição legal da mulher em muitos países", acrescentou, para expressar o compromisso do governo norueguês com os direitos da mulher, especialmente nesse caso.

A imprensa norueguesa vem repercutindo com assombro a história da jovem, de 24 anos, que foi condenada a 16 meses de prisão por ingerir álcool, fazer sexo fora do casamento e atentar contra a decência.

A mulher fez uma denúncia por estupro em março, quando estava em viagem de negócios pelo país e após ir a uma festa.

De volta ao hotel, sob os efeitos do álcool, um companheiro se a levou a seu quarto, em lugar da dela, onde aconteceu supostamente a violação.

A jovem decidiu prestar queixa, mesmo sendo advertida de que a acusação não daria em nada em Dubai.

Longe de conseguir o tratamento que queria da polícia, a vítima passou vários dias em uma cela, até que finalmente entrou em contato por telefone com seus parentes e o consulado norueguês.

Graças ao empenho do consulado, a norueguesa conseguiu ser libertada, à espera de julgamento, e passou um período em uma instituição religiosa, informam veículos imprensa noruegueses.

Em declarações ao jornal "Dagbladet", a mulher declara ter sido vítima de um "jogo sujo", do que aparentemente nem sequer as autoridades de Dubai sabem como resolver porque temem agora as críticas internacionais.

*Matéria atualizada às 12h16

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Berlim - O governo norueguês prometeu nesta sexta-feira apoiar judicialmente a jovem norueguesa que foi condenada em Dubai a um ano e quatro meses de prisão por manter relações sexuais fora do casamento, após ter denunciado que foi estuprada.

"A sentença em Dubai a uma norueguesa que denunciou um estupro é contrária a nosso sentido da justiça. Daremos a ela apoio no processo de apelação", manifestou o ministro das Relações Exteriores norueguês, Espen Barth Eide, em sua conta do Twitter.

O caso mostra "a posição legal da mulher em muitos países", acrescentou, para expressar o compromisso do governo norueguês com os direitos da mulher, especialmente nesse caso.

A imprensa norueguesa vem repercutindo com assombro a história da jovem, de 24 anos, que foi condenada a 16 meses de prisão por ingerir álcool, fazer sexo fora do casamento e atentar contra a decência.

A mulher fez uma denúncia por estupro em março, quando estava em viagem de negócios pelo país e após ir a uma festa.

De volta ao hotel, sob os efeitos do álcool, um companheiro se a levou a seu quarto, em lugar da dela, onde aconteceu supostamente a violação.

A jovem decidiu prestar queixa, mesmo sendo advertida de que a acusação não daria em nada em Dubai.

Longe de conseguir o tratamento que queria da polícia, a vítima passou vários dias em uma cela, até que finalmente entrou em contato por telefone com seus parentes e o consulado norueguês.

Graças ao empenho do consulado, a norueguesa conseguiu ser libertada, à espera de julgamento, e passou um período em uma instituição religiosa, informam veículos imprensa noruegueses.

Em declarações ao jornal "Dagbladet", a mulher declara ter sido vítima de um "jogo sujo", do que aparentemente nem sequer as autoridades de Dubai sabem como resolver porque temem agora as críticas internacionais.

*Matéria atualizada às 12h16

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