Exame Logo

OSCE diz que referendo sobre a Crimeia é ilegal

Por esse motivo, a OSCE não irá enviar observadores para monitorar o referendo, destacou ministro das Relações Exteriores da Suíça, Didier Burkhalter

Manifestantes pró-Rússia na região da Crimeia: Burkhalter alertou que mudar a Constituição da Ucrânia e discutir autonomia para regiões levam tempo (Vasily Fedosenko/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 18h34.

Nova York - O referendo marcado para domingo, 16 de março, sobre a separação da Crimeia da Ucrânia e anexação da península à Rússia é ilegal, disse nesta terça-feira o presidente da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e ministro das Relações Exteriores da Suíça, Didier Burkhalter.

"No seu atual formato, o referendo sobre a Crimeia marcado para 16 de março de 2014 está em contradição com a Constituição ucraniana e deve ser considerado ilegal", assinalou Burkhalter, em nota divulgada pela organização.

Por esse motivo, a OSCE não irá enviar observadores para monitorar o referendo, destacou. Ele também pediu a todas as partes envolvidas que evitem apoiar atividades inconstitucionais.

Burkhalter alertou que mudar a Constituição da Ucrânia e discutir autonomia para regiões levam tempo. Se todas as partes interessadas não estão de acordo, o processo pode provocar tensões, afirmou, em vez de levar a uma solução definitiva que dê respostas às preocupações da população.

O presidente da OSCE repetiu comentários de que está pronto para realizar discussões com todas as partes e pediu a todos os Estados-membros da OSCE que aprovem o envio de uma missão de monitoramento para a Ucrânia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Veja também

Nova York - O referendo marcado para domingo, 16 de março, sobre a separação da Crimeia da Ucrânia e anexação da península à Rússia é ilegal, disse nesta terça-feira o presidente da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e ministro das Relações Exteriores da Suíça, Didier Burkhalter.

"No seu atual formato, o referendo sobre a Crimeia marcado para 16 de março de 2014 está em contradição com a Constituição ucraniana e deve ser considerado ilegal", assinalou Burkhalter, em nota divulgada pela organização.

Por esse motivo, a OSCE não irá enviar observadores para monitorar o referendo, destacou. Ele também pediu a todas as partes envolvidas que evitem apoiar atividades inconstitucionais.

Burkhalter alertou que mudar a Constituição da Ucrânia e discutir autonomia para regiões levam tempo. Se todas as partes interessadas não estão de acordo, o processo pode provocar tensões, afirmou, em vez de levar a uma solução definitiva que dê respostas às preocupações da população.

O presidente da OSCE repetiu comentários de que está pronto para realizar discussões com todas as partes e pediu a todos os Estados-membros da OSCE que aprovem o envio de uma missão de monitoramento para a Ucrânia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEuropaRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame