Os piores casos de terrorismo que o FBI investigou em 2012
FBI listou casos que chamaram a atenção durante o ano, desde planos para o envio de armas ao Afeganistão até projetos de ataques a prédios públicos
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2012 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h48.
São Paulo – Entre as milhares de investigações realizadas pelo FBI em 2012, o escritório de investigações dos Estados Unidos fez um top dez das ameaças de terrorismo do ano. Apesar de investigar diversos tipos de ameaças – como crimes virtuais e violência contra crianças, por exemplo – a prioridade do FBI é defender os Estados Unidos de um ataque terrorista, segundo o escritório, por isso, o FBI divulga primeiro o boletim dos principais casos de terrorismo do ano para depois mostrar quais foram os casos gerais que mais chamaram a atenção. Também em 2012, o FBI capturou dois dos integrantes de sua lista de mais procurados: Adam Mayes, capturado em maio e Joe Saenz, em novembro. Clique nas imagens para ver os principais casos, segundo o FBI.
Em dezembro, dois americanos moradores do Alabama, Mohammad Abdul Rahman Abukhdair e Randy Wilson, foram detidos sob a acusação de planejar viajar para promover a guerra santa. A dupla se conheceu em 2010, através da internet, e foi descoberta ao, sem saber, confidenciar seus planos a uma pessoa que trabalhava para o FBI. A dupla planejava viajar para o Marrocos e, depois, para a Mauritânia, segundo FBI.
Em novembro, quatro homens foram sentenciados à prisão por participarem de uma conspiração para destruir uma ponte perto de Cleveland, segundo o FBI. As penas variaram de 72 meses a 11,5 anos na prisão. O grupo, que se dizia anarquista, havia planejado outros crimes na mesma área, entre eles, o uso de granadas de fumaça para tentar derrubar os símbolos de instituições financeiras sobre edifícios altos de Cleveland.
Outras quatro pessoas foram detidas em novembro, em Los Angeles, por tentarem fornecer ajuda material a terroristas e, supostamente, fazerem acertos para entrar na Al Qaeda e no Talibã no Afeganistão – com o objetivo de matar alvos americanos, segundo o FBI.
Em outubro, um jovem de Blangadesh foi detido por tentar detonar uma bomba em Nova York para afetar o sistema financeiro. O homem viajou para os Estados Unidos em janeiro de 2012 com o objetivo específico de conduzir um ataque terrorista. De acordo com o FBI, o jovem tinha contato com a Al Qaeda e tentava recrutar pessoas para formar uma célula do grupo nos Estados Unidos – uma das pessoas que ele tentou recrutar era uma fonte do FBI.
Um morador da Virgínia foi sentenciado a 30 anos de prisão em setembro por planejar realizar um ataque suicida no Capitólio em fevereiro de 2012. Durante seu plano de ataque, ele se “associou” a um oficial do FBI disfarçado, o que levou a sua captura. Ele foi condenado a 30 anos de prisão.
Em agosto, um antigo morador do Iraque, sediado no Kentucky, tentou enviar mísseis e outras armas ao Iraque para serem usadas contra soldados americanos, segundo o FBI. O homem havia tentado enviar armas para terroristas e para a Al Qaeda, segundo o FBI.
Em junho um nova iorquino foi sentenciado a mais de 11 anos de prisão por usar sua posição de liderança na organização Revolução Muçulmana para promover extremismo online contra os chamados “inimigos do Islã”, de acordo com o FBI.
Um líder de uma milícia no Alasca foi condenado em junho sob a acusação de conspiração para assassinar oficiais federais e posse de armas ilegais, incluindo silenciadores e granadas, segundo o FBI. A pena máxima para planos de assassinar oficiais federais nos Estados Unidos é a prisão perpétua.
Em março, um homem de 45 anos foi preso pela acusação de conspiração para fornecer apoio material a uma organização extremista responsável por ataques no Afeganistão.
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