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Órgão da ONU pede eleição aberta em Hong Kong

Painel de 18 especialistas, que monitora cumprimento de tratado internacional sobre direitos civis e políticos, decidiu manifestar pedido durante reunião

Protesto pró-democracia em Hong Kong: comitê concordou sobre "a necessidade de garantir o sufrágio universal" (Damir Sagolj/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 09h04.

Genebra - O Comitê de Direitos Humanos da ONU pediu nesta quinta-feira à China que garanta o sufrágio universal em Hong Kong, incluindo o direito de concorrer às eleições sem estar sujeito a vetos.

O painel de 18 especialistas independentes, que monitora o cumprimento de um tratado internacional sobre direitos civis e políticos, decidiu manifestar o pedido à China durante reunião em que expressou preocupação com os planos de Pequim de vetar candidatos na antiga colônia britânica.

O comitê concordou sobre "a necessidade de garantir o sufrágio universal, o que significa tanto o direito de ser eleito como o direito de votar. As principais preocupações dos membros do comitê foram focadas no direito de concorrer à eleição sem restrições despropositadas", disse Konstantine Vardzelashvili, que comandou a reunião, em sua conclusão.

Manifestantes pró-democracia ocupam as principais ruas de Hong Kong há quase mês em protesto contra o plano do governo central que daria à população local a chance de votar para seu próprio líder em 2017, mas os candidatos seriam selecionados por um órgão controlado por Pequim, de forma bastante restritiva.

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Genebra - O Comitê de Direitos Humanos da ONU pediu nesta quinta-feira à China que garanta o sufrágio universal em Hong Kong, incluindo o direito de concorrer às eleições sem estar sujeito a vetos.

O painel de 18 especialistas independentes, que monitora o cumprimento de um tratado internacional sobre direitos civis e políticos, decidiu manifestar o pedido à China durante reunião em que expressou preocupação com os planos de Pequim de vetar candidatos na antiga colônia britânica.

O comitê concordou sobre "a necessidade de garantir o sufrágio universal, o que significa tanto o direito de ser eleito como o direito de votar. As principais preocupações dos membros do comitê foram focadas no direito de concorrer à eleição sem restrições despropositadas", disse Konstantine Vardzelashvili, que comandou a reunião, em sua conclusão.

Manifestantes pró-democracia ocupam as principais ruas de Hong Kong há quase mês em protesto contra o plano do governo central que daria à população local a chance de votar para seu próprio líder em 2017, mas os candidatos seriam selecionados por um órgão controlado por Pequim, de forma bastante restritiva.

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