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Opositores são libertados na Rússia

Ontem, três líderes foram detidos pela polícia ao fim de um protesto autorizado na praça Pushkin de Moscou

A polícia prendeu centenas de pessoas em Moscou e São Petersburgo na segunda-feira (Alexander Nemenov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 07h37.

Moscou - Vários líderes da oposição, incluindo o blogueiro anticorrupção Alexei Navalny e o dirigente da Frente de Esquerda, Serguei Udaltsov, informaram nesta terça-feira que foram libertados, depois que foram detidos na segunda-feira durante um protesto contra a vitória de Vladimir Putin na eleição presidencial.

"Acabo de voltar para casa", escreveu no Twitter Alexei Navalny, que assim como Serguei Udaltsov pode receber uma multa de 2.000 rublos (51 euros) por infração das regras de organização de uma concentração pública, segundo a imprensa.

Ilia Iachin, dirigente do movimento de oposição Solidarnost, detido na mesma manifestação, pode ser condenado a 15 dias de prisão por desobediência às forças de segurança.

Os três líderes foram detidos pela polícia ao fim de um protesto autorizado na praça Pushkin de Moscou, onde na segunda-feira à noite se reuniram 20.000 pessoas, segundo a oposição.

No final do evento, os três dirigentes e 2.000 manifestantes se negaram a deixar o local. A polícia entrou no local e efetuou 200 detenções.

A oposição exigia a anulação da eleição presidencial.

O primeiro-ministro Vladimir Putin, que foi presidente de 2000 a 2008, recebeu 63,60% dos votos na eleição criticada pela missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

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"Acabo de voltar para casa", escreveu no Twitter Alexei Navalny, que assim como Serguei Udaltsov pode receber uma multa de 2.000 rublos (51 euros) por infração das regras de organização de uma concentração pública, segundo a imprensa.

Ilia Iachin, dirigente do movimento de oposição Solidarnost, detido na mesma manifestação, pode ser condenado a 15 dias de prisão por desobediência às forças de segurança.

Os três líderes foram detidos pela polícia ao fim de um protesto autorizado na praça Pushkin de Moscou, onde na segunda-feira à noite se reuniram 20.000 pessoas, segundo a oposição.

No final do evento, os três dirigentes e 2.000 manifestantes se negaram a deixar o local. A polícia entrou no local e efetuou 200 detenções.

A oposição exigia a anulação da eleição presidencial.

O primeiro-ministro Vladimir Putin, que foi presidente de 2000 a 2008, recebeu 63,60% dos votos na eleição criticada pela missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

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