Opositora ucraniana convoca protestos por abandono
A União Europeia expressou decepção após a renúncia da Ucrânia, reiterando a convicção de que o futuro do país "passa por uma relação forte com a UE"
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2013 às 11h12.
Ucrânia - A opositora ucraniana Yulia Timoshenko, atualmente na prisão, pediu à população do país que saia às ruas para protestar contra o abandono do acordo de associação entre a Ucrânia e a União Europeia em benefício da Rússia , uma decisão que classificou de "golpe de Estado".
"Timoshenko acha que a decisão do presidente Viktor Yanukovich e do primeiro-ministro Mykola Azarov (de suspender a preparação do acordo) equivale a um golpe de Estado, e pede aos ucranianos que saiam às ruas", declarou seu advogado, Sergui Vlasenko, depois de uma reunião com a cliente.
O acordo de associação proposto pela União Europeia à Ucrânia foi arquivado na quinta-feira, uma semana antes de sua assinatura programada e aguardada, uma vez que Kiev preferiu "reviver suas relações econômicas com a Rússia".
A União Europeia expressou decepção após a renúncia da Ucrânia, reiterando a convicção de que o futuro do país "passa por uma relação forte com a UE".
A decisão inesperada de Kiev, um verdadeiro golpe para a UE e uma vitória para a diplomacia russa, foi tomada por motivos econômicos, afirmou o primeiro-ministro do país, Mykola Azarov.
"Esta decisão foi tomada exclusivamente por razões econômicas e não muda a direção estratégica do país", declarou Azarov no Parlamento, um dia depois de ter anunciado, contra todas as previsões, a suspensão do acordo.
A líder da oposição ucraniana, Arseniy Yatsenyuk, acusou de "alta traição" o presidente Viktor Yanukovych e exigiu sua renúncia.
Os líderes da oposição convocaram uma manifestação em Kiev, no domingo.
Ucrânia - A opositora ucraniana Yulia Timoshenko, atualmente na prisão, pediu à população do país que saia às ruas para protestar contra o abandono do acordo de associação entre a Ucrânia e a União Europeia em benefício da Rússia , uma decisão que classificou de "golpe de Estado".
"Timoshenko acha que a decisão do presidente Viktor Yanukovich e do primeiro-ministro Mykola Azarov (de suspender a preparação do acordo) equivale a um golpe de Estado, e pede aos ucranianos que saiam às ruas", declarou seu advogado, Sergui Vlasenko, depois de uma reunião com a cliente.
O acordo de associação proposto pela União Europeia à Ucrânia foi arquivado na quinta-feira, uma semana antes de sua assinatura programada e aguardada, uma vez que Kiev preferiu "reviver suas relações econômicas com a Rússia".
A União Europeia expressou decepção após a renúncia da Ucrânia, reiterando a convicção de que o futuro do país "passa por uma relação forte com a UE".
A decisão inesperada de Kiev, um verdadeiro golpe para a UE e uma vitória para a diplomacia russa, foi tomada por motivos econômicos, afirmou o primeiro-ministro do país, Mykola Azarov.
"Esta decisão foi tomada exclusivamente por razões econômicas e não muda a direção estratégica do país", declarou Azarov no Parlamento, um dia depois de ter anunciado, contra todas as previsões, a suspensão do acordo.
A líder da oposição ucraniana, Arseniy Yatsenyuk, acusou de "alta traição" o presidente Viktor Yanukovych e exigiu sua renúncia.
Os líderes da oposição convocaram uma manifestação em Kiev, no domingo.