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Oposição síria convoca manifestação e pede intervenção

Os protestos estão planejados para esta sexta, dia em que o emissário Kofi Annan deve apresentar suas conclusões ao Conselho de Segurança da ONU sobre a missão no país

Nas últimas semanas, as manifestações contra o regime não conseguiram reunir grandes multidões em consequência dos controles militares (AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2012 às 09h18.

Damasco - A oposição ao regime de Bashar al-Assad convocou nesta sexta-feira uma manifestação na Síria para pedir uma "intervenção militar imediata", dia em que o emissário Kofi Annan deve apresentar suas conclusões ao Conselho de Segurança da ONU sobre a missão no país.

Nas últimas semanas as manifestações contra o regime não conseguiram reunir grandes multidões em consequência dos controles militares. O Exército retomou várias cidades que estavam sob controle dos rebeldes após intensos bombardeios.

O regime, que alega ter o apoio do povo na luta contra "grupos terroristas", aos quais atribui a violência, conseguiu uma demonstração de força na quinta-feira ao reunir dezenas de milhares de manifestantes a favor do presidente Assad.

Annan apresentará por videoconferência, em Genebra, ao Conselho de Segurança da ONU suas conclusões sobre a visita do fim de semana passado à Síria, onde se encontrou duas vezes com Assad.

Desde o início da revolta em 15 de março de 2011, fontes concordantes afirmam que mais de 9.000 pessoas, a maioria civis, morreram na repressão do regime ou nos combates entre soldados e dissidentes.

Annan, emissário da ONU e da Liga Árabe, deixou a Síria sem obter um cessar-fogo, mas permaneceu em contato com as autoridades sírias.

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Damasco - A oposição ao regime de Bashar al-Assad convocou nesta sexta-feira uma manifestação na Síria para pedir uma "intervenção militar imediata", dia em que o emissário Kofi Annan deve apresentar suas conclusões ao Conselho de Segurança da ONU sobre a missão no país.

Nas últimas semanas as manifestações contra o regime não conseguiram reunir grandes multidões em consequência dos controles militares. O Exército retomou várias cidades que estavam sob controle dos rebeldes após intensos bombardeios.

O regime, que alega ter o apoio do povo na luta contra "grupos terroristas", aos quais atribui a violência, conseguiu uma demonstração de força na quinta-feira ao reunir dezenas de milhares de manifestantes a favor do presidente Assad.

Annan apresentará por videoconferência, em Genebra, ao Conselho de Segurança da ONU suas conclusões sobre a visita do fim de semana passado à Síria, onde se encontrou duas vezes com Assad.

Desde o início da revolta em 15 de março de 2011, fontes concordantes afirmam que mais de 9.000 pessoas, a maioria civis, morreram na repressão do regime ou nos combates entre soldados e dissidentes.

Annan, emissário da ONU e da Liga Árabe, deixou a Síria sem obter um cessar-fogo, mas permaneceu em contato com as autoridades sírias.

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