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Oposição síria apresentará proposta de 12 pontos a mediador

Entre esses temas de discussão aparecem questões humanitárias, embora a prioridade serão os assuntos políticos

Oposição síria: a fonte não descartou a possibilidade de que eventualmente se aceite a participação de membros do atual governo de Damasco (Alaa Al-Faqir / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 12h09.

Genebra - A oposição síria que participa de negociações de paz com o governo de Damasco apresentará nesta terça-feira ao mediador da ONU , Staffan de Mistura, um documento que contém 12 pontos que, desde sua perspectiva, devem figurar na agenda, antecipou à Agência Efe um membro da delegação opositora.

Entre esses temas de discussão aparecem questões humanitárias, embora a prioridade serão os assuntos políticos, em particular a rápida formação de um órgão transitório com plenos poderes executivos, acrescentou.

A fonte não descartou a possibilidade de que eventualmente se aceite a participação nesse órgão de membros do atual governo de Damasco, sempre e quando não se trate do presidente Bashar al Assad "ou de outros que tenham participado de crimes contra o povo sírio".

A esse respeito, indicou que os opositores sírios no exílio têm contatos esporádicos com membros da oposição tolerada pelo Executivo da Síria e reconhecida pela Rússia, seu maior aliado junto com o Irã.

No entanto, "não está claro se eles trabalham a favor do povo sírio ou do regime de Assad", afirmou a fonte.

Por outra parte, o membro da delegação da Comissão Suprema para as Negociações (CSN) -aliança formada por grupos rebeldes armados e da oposição política no exílio- rejeitou que se tenha excluído da equipe negociadora a minoria curda.

A fonte precisou que entre os negociadores que participaram das reuniões com o mediador da ONU há três curdos, que representam entre outros o Conselho Nacional Curdo.

Esta entidade política se incorporou em 2012 à Coalizão Nacional para as Forças da Oposição e a Revolução Síria (CNFORS), que por sua vez participa da CSN.

De Mistura manterá hoje a primeira reunião de trabalho formal com a delegação da oposição e amanhã voltará a se reunir com a missão governamental, com a qual celebrou um primeiro encontro na segunda-feira.

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Entre esses temas de discussão aparecem questões humanitárias, embora a prioridade serão os assuntos políticos, em particular a rápida formação de um órgão transitório com plenos poderes executivos, acrescentou.

A fonte não descartou a possibilidade de que eventualmente se aceite a participação nesse órgão de membros do atual governo de Damasco, sempre e quando não se trate do presidente Bashar al Assad "ou de outros que tenham participado de crimes contra o povo sírio".

A esse respeito, indicou que os opositores sírios no exílio têm contatos esporádicos com membros da oposição tolerada pelo Executivo da Síria e reconhecida pela Rússia, seu maior aliado junto com o Irã.

No entanto, "não está claro se eles trabalham a favor do povo sírio ou do regime de Assad", afirmou a fonte.

Por outra parte, o membro da delegação da Comissão Suprema para as Negociações (CSN) -aliança formada por grupos rebeldes armados e da oposição política no exílio- rejeitou que se tenha excluído da equipe negociadora a minoria curda.

A fonte precisou que entre os negociadores que participaram das reuniões com o mediador da ONU há três curdos, que representam entre outros o Conselho Nacional Curdo.

Esta entidade política se incorporou em 2012 à Coalizão Nacional para as Forças da Oposição e a Revolução Síria (CNFORS), que por sua vez participa da CSN.

De Mistura manterá hoje a primeira reunião de trabalho formal com a delegação da oposição e amanhã voltará a se reunir com a missão governamental, com a qual celebrou um primeiro encontro na segunda-feira.

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