Oposição quer chamar empresário para depor no Senado
Segundo matéria da revista Veja, o empresário teria dito que "com alguns milhões, seria possível até comprar um senador"
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 15h21.
Brasília - PSDB, DEM e PPS deverão tentar convidar o empresário Fernando Cavendish para depor no Senado. Segundo matéria da revista Veja, o empresário teria dito que "com alguns milhões, seria possível até comprar um senador para conseguir um bom contrato com o governo". Sob título "O segredo do sucesso", Veja publica na edição desta semana matéria na qual empresários acusam o ex-ministro José Dirceu de fazer tráfico de influência junto ao governo.
Uma das propostas da oposição é tentar interpelar judicialmente Fernando Cavendish. A medida depende, no entanto, do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). "Acho que caberia até uma interpelação judicial do próprio Senado. Ele (Fernando) colocou todo o Senado sob suspeição, quando não diz o nome de ninguém", observou Álvaro Dias (PSDB-PR). "Ele (Fernando) é um irresponsável e ofensivo. Ele desvaloriza as pessoas honestas", completou o Dias.
"O problema é que ele (Fernando) é meio vago, apesar de ser afirmativo. Ele não faz acusação contra uma pessoa", ponderou o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO). Tanto tucanos quanto democratas observaram que estão "de mãos amarradas" diante da ampla maioria do governo no Senado. A oposição não tem votos para convidar o empresário Fernando Cavendish para depor, por exemplo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. "O DEM, o PSDB e o PPS vão analisar se há possibilidade de tomar alguma medida. O governo matou as CPI's e as comissões estão com ampla maioria governista", disse Demóstenes.
Em seu blog, Dirceu contestou a matéria da revista Veja. O ex-ministro disse que vai acionar na Justiça os dois entrevistados _ os engenheiros José Augusto Quintella e Romênio Marcelino Machado _ que o acusaram de tráfico de influência. Quintela e Romêmio eram donos da Sigma Engenharia, empresa adquirida pela Delta Construções, em 2008, do empresário Fernando Cavendish, que contratou os serviços de JD Assessoria e Consultoria, de José Dirceu.
Brasília - PSDB, DEM e PPS deverão tentar convidar o empresário Fernando Cavendish para depor no Senado. Segundo matéria da revista Veja, o empresário teria dito que "com alguns milhões, seria possível até comprar um senador para conseguir um bom contrato com o governo". Sob título "O segredo do sucesso", Veja publica na edição desta semana matéria na qual empresários acusam o ex-ministro José Dirceu de fazer tráfico de influência junto ao governo.
Uma das propostas da oposição é tentar interpelar judicialmente Fernando Cavendish. A medida depende, no entanto, do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). "Acho que caberia até uma interpelação judicial do próprio Senado. Ele (Fernando) colocou todo o Senado sob suspeição, quando não diz o nome de ninguém", observou Álvaro Dias (PSDB-PR). "Ele (Fernando) é um irresponsável e ofensivo. Ele desvaloriza as pessoas honestas", completou o Dias.
"O problema é que ele (Fernando) é meio vago, apesar de ser afirmativo. Ele não faz acusação contra uma pessoa", ponderou o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO). Tanto tucanos quanto democratas observaram que estão "de mãos amarradas" diante da ampla maioria do governo no Senado. A oposição não tem votos para convidar o empresário Fernando Cavendish para depor, por exemplo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. "O DEM, o PSDB e o PPS vão analisar se há possibilidade de tomar alguma medida. O governo matou as CPI's e as comissões estão com ampla maioria governista", disse Demóstenes.
Em seu blog, Dirceu contestou a matéria da revista Veja. O ex-ministro disse que vai acionar na Justiça os dois entrevistados _ os engenheiros José Augusto Quintella e Romênio Marcelino Machado _ que o acusaram de tráfico de influência. Quintela e Romêmio eram donos da Sigma Engenharia, empresa adquirida pela Delta Construções, em 2008, do empresário Fernando Cavendish, que contratou os serviços de JD Assessoria e Consultoria, de José Dirceu.