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Oposição pede renúncia do presidente e do governo na Ucrânia

Os líderes opositores ucranianos pediram a renúncia do presidente do país, Viktor Yanukovich, e do governo liderado por Nikolai Azárov

Protesto em Kiev, na Ucrânia: oposição exige a renúncia das autoridades por sua rejeição a assinar um Acordo de Associação com a União Europeia (Gleb Garanich/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 07h59.

Kiev - Os líderes opositores ucranianos pediram nesta terça-feira a renúncia do presidente do país, Viktor Yanukovich, e do governo liderado por Nikolai Azárov, na Rada Suprema (Parlamento) em Kiev.

Enquanto acontece a sessão, na qual está prevista a votação de uma moção de censura , milhares de opositores cercam o edifício, que está protegido pela polícia.

A oposição exige a renúncia das autoridades por sua rejeição a assinar um Acordo de Associação com a União Europeia (UE) e a repressão dos protestos populares, em um crescente clima de revolta na capital.

"Nos roubaram a esperança", disse da tribuna o líder do partido Udar, o campeão mundial de boxe Vitali Klitschko, que convocou os deputados a apoiarem a moção de censura ao governo e a impedir as atuais autoridades de transformem o país em um "Estado policial".

O líder do partido nacionalista Svoboda, Oleg Tiagnibok, afirmou que o povo ucraniano deve expulsar o "bando de criminosos" que está no poder, exigiu a impugnação de Yanukovich e a realização de eleições parlamentares e presidenciais antecipadas.

As palavras de Tiagnibok foram recebidas com gritos de "Revolução!" do setor de cadeiras que ocupa a oposição.

Três formações opositoras apresentaram uma moção de censura contra o governo de Azárov por não assinar o Acordo de Associação com a UE e por "traição ao povo da Ucrânia", mas até o momento o Legislativo não se decidiu se a moção irá a votação.

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A oposição exige a renúncia das autoridades por sua rejeição a assinar um Acordo de Associação com a União Europeia (UE) e a repressão dos protestos populares, em um crescente clima de revolta na capital.

"Nos roubaram a esperança", disse da tribuna o líder do partido Udar, o campeão mundial de boxe Vitali Klitschko, que convocou os deputados a apoiarem a moção de censura ao governo e a impedir as atuais autoridades de transformem o país em um "Estado policial".

O líder do partido nacionalista Svoboda, Oleg Tiagnibok, afirmou que o povo ucraniano deve expulsar o "bando de criminosos" que está no poder, exigiu a impugnação de Yanukovich e a realização de eleições parlamentares e presidenciais antecipadas.

As palavras de Tiagnibok foram recebidas com gritos de "Revolução!" do setor de cadeiras que ocupa a oposição.

Três formações opositoras apresentaram uma moção de censura contra o governo de Azárov por não assinar o Acordo de Associação com a UE e por "traição ao povo da Ucrânia", mas até o momento o Legislativo não se decidiu se a moção irá a votação.

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