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Oposição lança site da 'CPI da Corrupção'

Entre os políticos de oposição, ACM Neto informou que faltam 8 assinaturas no Senado para completar 27 adesões para aprovar a Comissão Parlamentar de Inquérito

CPI vai investigar desvios de recursos públicos, sobretudo nos ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo, envolvidos em denúncias de pagamento de propina (Divulgação)

CPI vai investigar desvios de recursos públicos, sobretudo nos ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo, envolvidos em denúncias de pagamento de propina (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 16h30.

Brasília - Parlamentares da oposição lançaram hoje o site www.cpidacorrupcao.blogspot.com, de acompanhamento das assinaturas de apoio à CPI mista destinada a investigar desvios de recursos públicos, sobretudo nos ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo, envolvidos em denúncias de pagamento de propina e contratos com empresas de fachada.

O líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), mostrou, em um painel instalado no salão verde da Casa, como serão exibidos os nomes de deputados e senadores que assinaram ou deixaram de assinar o requerimento de criação da comissão de investigação.

ACM Neto informou que faltam 8 assinaturas no Senado para completar o número necessário de 27 adesões. Informou, também, que faltam outras 79 assinaturas na Câmara para atingir o apoio mínimo de 171 deputados. O site apresenta o endereço eletrônico e telefone dos parlamentares e a orientação para que os cidadãos "os convençam" a apoiar a CPI. Apresenta, ainda, uma relação de pessoas que apoiam a iniciativa.

O deputado baiano informou que "espontaneamente" já foram coletadas cerca de mil assinaturas. O movimento, iniciado por parlamentares do PSDB, DEM, PSOL e PPS, também se estenderá às redes sociais e e-mails de deputados e senadores desses partidos.

Para o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, do Paraná, "a CPI deve ser a fotografia do Congresso". "A sociedade não suporta mais tantos escândalos, a indignação é crescente", alega. O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), acredita que a iniciativa pode repetir o que ocorreu com o movimento em defesa da ficha limpa. "Podemos reeditar o movimento da ficha limpa: os que eram contra, pressionados pela população, aprovaram a proposta", disse.

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