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Oposição encerra campanha na Argentina sonhando com segundo turno

Ricardo Alfonsín pede apoio popular. Cristina Kirchner continua sendo vista como vitoriosa

Alfonsín: "Fizemos um grande esforço e agora só nos resta esperar o resultado das urnas" (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 19h48.

Buenos Aires - O candidato à presidência da Argentina pela União Cívica Radical (UCR), Ricardo Alfonsín, pediu nesta quinta-feira apoio popular num dos últimos esforços da oposição para conquistar votos nas eleições de domingo, que ao que tudo indica terá como vitoriosa a atual presidente, Cristina Fernández de Kirchner.

"Fizemos um grande esforço e agora só nos resta esperar o resultado das urnas", afirmou o filho do já falecido Raúl Alfonsín, que governou o país de 1983 a 1989, durante caravana realizada em Buenos Aires e arredores como ato de encerramento de campanha.

Segundo o político, sua candidatura foi ganhando pontos em relação ao governo e é claramente a principal força da oposição.

"Sabemos que é difícil, mas trabalhamos para forçar um segundo turno. Há uma quantidade enorme de pessoas que observam o que fazem os partidos da oposição e temos o dever de atuar como quem quer disputar o governo", disse à Agência Efe Alfonsín.


Cristina Kirchner, líder do peronista Frente para a Vitória (FpV), ganhou as eleições primárias de 14 de agosto com 50,24 % dos votos, 38 pontos a mais que Alfonsín, que ficou em segundo. O filho do ex-presidente, no entanto, está apenas entre terceiro e quarto lugar nas atuais pesquisas de intenção de voto.

As enquetes situam na segundo posição o socialista Hermes Binner, governador de Santa Fé, que nesta quarta-feira realizou um comício no estádio portenho de Ferrocarril Oeste e hoje liderará um novo ato em sua zona eleitoral.

"Temos algo que não se compra nem se vende: o entusiasmo. Queremos governar a Argentina para construir um amanhã melhor", prometeu Binner, candidato da Frente Ampla Progressista.

O socialista falou poucos minutos depois de Cristina, que nesta quarta-feira também fechou sua campanha eleitoral com um chamado à unidade do país e elogios à integração sul-americana, num ato realizado num de Buenos Aires.


Quem também concluiu suas atividades foi o candidato Alberto Rodríguez Saá, governador de San Luis e dirigente de uma das facções do peronismo dissidente, num ato que contou com a participação do líder piqueteiro Raúl Castells.

Entre os opositores que encerraram nesta quinta sua campanha figuram o ex-presidente Eduardo Duhalde, do peronismo dissidente, e Elisa Carrió, líder da centrista Coalizão Cívica.

Os candidatos começaram a fechar suas campanhas na terça-feira, quando Jorge Altamira realizou seu ato final na corrida eleitoral. O político quer repetir o "milagre" das primárias, quando conseguiu a percentagem mínima necessária (1,5% dos votos) para ser candidato.

Entre as últimas tentativas da oposição para somar votos estão os curiosos anúncios veiculados esta semana, como o da Coalizão Cívica, que compara o governo com a Família Adams, e da Frente Compromisso Federal, que mostra a namorada de Rodriguez Saá, a ex-modelo Delfina Frers, cantando o principal jingle da sua campanha.

Ao todo, 28,6 milhões de argentinos poderão votar no domingo. Oitenta e sete mil agentes de segurança vão garantir a segurança do pleito. Os eleitores vão votar para presidente, deputado e senador, além de governadore e legisladores locais em nove províncias.

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Buenos Aires - O candidato à presidência da Argentina pela União Cívica Radical (UCR), Ricardo Alfonsín, pediu nesta quinta-feira apoio popular num dos últimos esforços da oposição para conquistar votos nas eleições de domingo, que ao que tudo indica terá como vitoriosa a atual presidente, Cristina Fernández de Kirchner.

"Fizemos um grande esforço e agora só nos resta esperar o resultado das urnas", afirmou o filho do já falecido Raúl Alfonsín, que governou o país de 1983 a 1989, durante caravana realizada em Buenos Aires e arredores como ato de encerramento de campanha.

Segundo o político, sua candidatura foi ganhando pontos em relação ao governo e é claramente a principal força da oposição.

"Sabemos que é difícil, mas trabalhamos para forçar um segundo turno. Há uma quantidade enorme de pessoas que observam o que fazem os partidos da oposição e temos o dever de atuar como quem quer disputar o governo", disse à Agência Efe Alfonsín.


Cristina Kirchner, líder do peronista Frente para a Vitória (FpV), ganhou as eleições primárias de 14 de agosto com 50,24 % dos votos, 38 pontos a mais que Alfonsín, que ficou em segundo. O filho do ex-presidente, no entanto, está apenas entre terceiro e quarto lugar nas atuais pesquisas de intenção de voto.

As enquetes situam na segundo posição o socialista Hermes Binner, governador de Santa Fé, que nesta quarta-feira realizou um comício no estádio portenho de Ferrocarril Oeste e hoje liderará um novo ato em sua zona eleitoral.

"Temos algo que não se compra nem se vende: o entusiasmo. Queremos governar a Argentina para construir um amanhã melhor", prometeu Binner, candidato da Frente Ampla Progressista.

O socialista falou poucos minutos depois de Cristina, que nesta quarta-feira também fechou sua campanha eleitoral com um chamado à unidade do país e elogios à integração sul-americana, num ato realizado num de Buenos Aires.


Quem também concluiu suas atividades foi o candidato Alberto Rodríguez Saá, governador de San Luis e dirigente de uma das facções do peronismo dissidente, num ato que contou com a participação do líder piqueteiro Raúl Castells.

Entre os opositores que encerraram nesta quinta sua campanha figuram o ex-presidente Eduardo Duhalde, do peronismo dissidente, e Elisa Carrió, líder da centrista Coalizão Cívica.

Os candidatos começaram a fechar suas campanhas na terça-feira, quando Jorge Altamira realizou seu ato final na corrida eleitoral. O político quer repetir o "milagre" das primárias, quando conseguiu a percentagem mínima necessária (1,5% dos votos) para ser candidato.

Entre as últimas tentativas da oposição para somar votos estão os curiosos anúncios veiculados esta semana, como o da Coalizão Cívica, que compara o governo com a Família Adams, e da Frente Compromisso Federal, que mostra a namorada de Rodriguez Saá, a ex-modelo Delfina Frers, cantando o principal jingle da sua campanha.

Ao todo, 28,6 milhões de argentinos poderão votar no domingo. Oitenta e sete mil agentes de segurança vão garantir a segurança do pleito. Os eleitores vão votar para presidente, deputado e senador, além de governadore e legisladores locais em nove províncias.

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