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Oposição alemã bloqueia reforma tributária de Merkel

As principais oposições ao projeto da chanceler são o Partido Social-Democrata (SPD) e os Verdes

As duas formações consideram os planos do governo socialmente pouco equitativos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 07h39.

Berlim - O projeto de reforma tributária da chanceler alemã, Angela Merkel , foi rejeitado nesta sexta-feira no Bundesrat, a câmara alta do Parlamento, com os votos dos estados governados pelo Partido Social-Democrata (SPD) e os Verdes.

Os planos do eoverno de Merkel eram eliminar o que se chama de "progressão fria", um fenômeno ocorrido quando um aumento salarial leva a uma mudança de tarifa fiscal, que, somado ao efeito da inflação, faz com que o contribuinte perca poder aquisitivo.

A reforma teria significado um alívio fiscal de 6,1 bilhões de euros, à que se opuseram desde o começo o SPD e os Verdes, as principais forças da oposição ao governo de Merkel no Parlamento alemão.

As duas formações consideram os planos do governo socialmente pouco equitativos e condicionaram sua aprovação a uma alta da taxa impositiva máxima.

Após a rejeição da reforma por parte do Bundesrat, onde o SPD e os Verdes têm maioria, agora o governo pode abrir um processo de mediação entre a câmara alta e a baixa para tentar salvar parte da reforma.

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Berlim - O projeto de reforma tributária da chanceler alemã, Angela Merkel , foi rejeitado nesta sexta-feira no Bundesrat, a câmara alta do Parlamento, com os votos dos estados governados pelo Partido Social-Democrata (SPD) e os Verdes.

Os planos do eoverno de Merkel eram eliminar o que se chama de "progressão fria", um fenômeno ocorrido quando um aumento salarial leva a uma mudança de tarifa fiscal, que, somado ao efeito da inflação, faz com que o contribuinte perca poder aquisitivo.

A reforma teria significado um alívio fiscal de 6,1 bilhões de euros, à que se opuseram desde o começo o SPD e os Verdes, as principais forças da oposição ao governo de Merkel no Parlamento alemão.

As duas formações consideram os planos do governo socialmente pouco equitativos e condicionaram sua aprovação a uma alta da taxa impositiva máxima.

Após a rejeição da reforma por parte do Bundesrat, onde o SPD e os Verdes têm maioria, agora o governo pode abrir um processo de mediação entre a câmara alta e a baixa para tentar salvar parte da reforma.

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