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Operação na Líbia custou US$ 550 milhões aos EUA

No total, os Estados Unidos dispararam 192 mísseis de navios Tomahawks dos 199 que foram lançados contra a defesa antiaérea e os postos de controle líbios

Custos futuros da guerra ainda são incertos, diz o Pentágono (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 23h31.

Washington - A intervenção militar na Líbia provocou um gasto suplementar de 550 milhões de dólares para o Departamento americano de Defesa, aos quais deverão somar-se outros 40 milhões nas próximas três semanas, informou o Pentágono nesta terça-feira

Entre 19 e 28 de março, as munições, as horas de voo suplementares e o consumo adicional de combustível para os aviões e barcos americanos provocaram um custo extra de 550 milhões de dólares, disse à AFP Kathleen Kesler, porta-voz do Pentágono e capitã da fragata.

"Cerca de 60% dos custos suplementares devem-se às munições", que foram empregadas contra as forças fiéis ao líder líbio, Muamar Kadhafi, explicou.

"Os custos futuros são muito incertos. Mas prevemos um custo adicional de cerca de 40 milhões de dólares para as três semanas seguintes, à medida que as forças americanas saírem e a Otan assumir o controle", disse a capitã Kesler.

Os Estados Unidos, que coordenavam as operações da coalizão, devem terminar de delegar o controle da intervenção internacional à Otan na quinta-feira.

No total, os Estados Unidos dispararam 192 mísseis de navios Tomahawks dos 199 que foram lançados contra a defesa antiaérea e os postos de controle líbios.

Cada Tomahawk custa cerca de 1,5 milhão de dólares, estimou nesta terça-feira o chefe militar da Otan, o almirante americano James Stavridis, diante da Comissão de Defesa do Senado, o que representa, no total, um custo de cerca de 300 milhões de dólares.

Além disso, os Estados Unidos lançaram 455 bombas guiadas a laser das 602 utilizadas pela coalizão durante este período.

O chefe do Estado Maior da Marinha americana, o almirante Gary Rouhghead, tinha explicado na semana passada que o aumento dos custos era insignificante.

"Como nossas forças já estavam sobre o território, esses custos foram absorvidos. Já paguei por isso", explicou.

Rouhghead minimizou também o custo que provocaria o uso dos mísseis Tomahawk: "há (mísseis) suficientes em nossas reservas", pois segundo ele, o arsenal americano conta com mais de 3.000 Tomahawk.

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Entre 19 e 28 de março, as munições, as horas de voo suplementares e o consumo adicional de combustível para os aviões e barcos americanos provocaram um custo extra de 550 milhões de dólares, disse à AFP Kathleen Kesler, porta-voz do Pentágono e capitã da fragata.

"Cerca de 60% dos custos suplementares devem-se às munições", que foram empregadas contra as forças fiéis ao líder líbio, Muamar Kadhafi, explicou.

"Os custos futuros são muito incertos. Mas prevemos um custo adicional de cerca de 40 milhões de dólares para as três semanas seguintes, à medida que as forças americanas saírem e a Otan assumir o controle", disse a capitã Kesler.

Os Estados Unidos, que coordenavam as operações da coalizão, devem terminar de delegar o controle da intervenção internacional à Otan na quinta-feira.

No total, os Estados Unidos dispararam 192 mísseis de navios Tomahawks dos 199 que foram lançados contra a defesa antiaérea e os postos de controle líbios.

Cada Tomahawk custa cerca de 1,5 milhão de dólares, estimou nesta terça-feira o chefe militar da Otan, o almirante americano James Stavridis, diante da Comissão de Defesa do Senado, o que representa, no total, um custo de cerca de 300 milhões de dólares.

Além disso, os Estados Unidos lançaram 455 bombas guiadas a laser das 602 utilizadas pela coalizão durante este período.

O chefe do Estado Maior da Marinha americana, o almirante Gary Rouhghead, tinha explicado na semana passada que o aumento dos custos era insignificante.

"Como nossas forças já estavam sobre o território, esses custos foram absorvidos. Já paguei por isso", explicou.

Rouhghead minimizou também o custo que provocaria o uso dos mísseis Tomahawk: "há (mísseis) suficientes em nossas reservas", pois segundo ele, o arsenal americano conta com mais de 3.000 Tomahawk.

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