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Operação do exército colombiano mata dois dos líderes do ELN

Guerrilheiro foi identificado como José Trinidad Chinchilla, que era líder da Frente Luis Enrique León do ELN em Catatumbo, segundo o exército do país

ELN: guerrilheiro morto era acusado de controlar rotas do narcotráfico e contrabando na fronteira com a Venezuela (Federico Rios/Reuters)

ELN: guerrilheiro morto era acusado de controlar rotas do narcotráfico e contrabando na fronteira com a Venezuela (Federico Rios/Reuters)

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AFP

Publicado em 2 de abril de 2018 às 16h57.

Última atualização em 2 de abril de 2018 às 19h39.

Dois líderes do Exército de Libertação Nacional (ELN) morreram durante operações militares na Colômbia, um deles na fronteira com a Venezuela, enquanto o governo tenta acordar em Quinto um cessar-fogo com essa guerrilha, informaram autoridades nesta segunda-feira (2).

Um dos mortos, identificado pelo Exército como Breimar, integrou a guerrilha durante 22 anos e comandou ações no município de Tibú, na fronteira entre Colômbia e Venezuela.

"Tivemos uma operação na madrugada de hoje (segunda-feira) contra um dos líderes de uma frente do ELN", declarou o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas.

O rebelde vinha da Venezuela quando foi abatido durante uma operação na qual, além disso, outro membro da organização caiu nas mãos das autoridades.

O Exército, por sua vez, anunciou a morte de "Fidel", segundo comandante da frente Alfredo Gómez Quiñones, que opera no departamento de Bolívar (norte).

O líder rebelde morreu no município de Río Viejo, nesse departamento.

"Fidel foi o segundo comandante da frente e responsável pelo recrutamento de menores, autor de homicídios seletivos e exploração ilícita de jazidas de minérios", assinalou um comunicado militar.

As operações coincidem com o início nesta segunda das discussões sobre um cessar-fogo em Quito, sede dos diálogos de paz com o ELN, que tem cerca de 1.500 combatentes.

O presidente Juan Manuel Santos espera selar um acordo definitivo com o grupo guevarista antes de deixar o poder, em 7 de agosto de 2018.

As partes iniciaram diálogos em fevereiro de 2017, mas até agora não alcançaram grandes avanços, salvo uma primeira trégua bilateral que durou até o início do ano.

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