Operação da refinaria não será retomada até extinção do fogo
Grande explosão nos tanques de armazenamento ocorrida no sábado deixou pelo menos 39 mortos e dezenas de feridos
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2012 às 08h24.
Caracas - A refinaria venezuelana Amuay não retomará as operações até que o incêndio resultante da explosão de sábado seja totalmente extinto, anunciou no domingo um representante da petrolífera estatal PDVSA.
Neste domingo, o ministro de Energia venezuelano tinha dito que a maior refinaria de petróleo do país continuava a caminho de retomar as operações em dois dias. No sábado, uma grande explosão nos tanques de armazenamento deixou pelo menos 39 mortos.
Ramírez reiterou mais cedo que nenhuma unidade de produção tinha sido afetada pelo desastre na refinaria, que produz 645 mil barris de petróleo por dia.
Pelo menos 39 pessoas morreram na explosão, e dezenas ficaram feridas no pior acidente da indústria petrolífera venezuelana.
O incidente deve ter pouco impacto nos preços do petróleo, pois a Venezuela pode usar estoque para suprir o mercado sul-americano, além de manter as exportações.
A Venezuela é tradicionalmente uma importante fornecedora de petróleo para os Estados Unidos, mas a dependência norte-americana do país sul-americano diminuiu bastante nos últimos cinco anos, devido em parte às repetidas paralisações nas refinarias venezuelanas.
Nos cinco primeiros meses de 2012, os Estados Unidos importaram pouco mais de 50 mil barris por dia de combustível da Venezuela, contra 290 mil em 2005, de acordo com dados do governo norte-americano.
Mesmo assim, a Venezuela ainda está entre os cinco países que mais exportam petróleo para os norte-americanos.
Fotografias tiradas logo após a explosão mostraram veículos destruídos, cercas derrubadas e tanques de armazenamento gigantes em chamas.
Um edifício da Guarda Nacional foi destruído e autoridades disseram que uma criança de 10 anos estava entre os mortos. Um vazamento de gás causou a explosão, e muitos dos mortos eram soldados da Guarda Nacional que faziam segurança no local, disse Ramírez, acrescentando que o fogo estava sob controle.
Autoridades disseram que foram confirmados 18 soldados e 15 civis mortos, enquanto seis corpos ainda tinham que ser identificados.
"Havia um quartel da Guarda Nacional perto da explosão. A instalação era muito perto das operações", Ramírez disse à Reuters em uma entrevista exclusiva pelo telefone, acrescentando que a produção pode ser retomada em Amuay dentro de dois dias, no máximo.
"Nós precisamos aumentar a produção em outras refinarias e olhar para o armazenamento flutuante perto do complexo", acrescentou.
A explosão ocorre após repetidos acidentes e interrupções durante a última década em instalações operadas pela companhia de petróleo estatal PDVSA, que têm produção limitada e planos de expansão prejudicados.
As operações em Amuay foram parcialmente fechadas pelo menos duas vezes neste ano, devido a um pequeno incêndio e à falha de uma unidade de refrigeração.
Esses problemas têm estimulado as acusações de gestão ineficiente do governo do presidente Hugo Chávez, que está concorrendo à reeleição em 7 de outubro.
Caracas - A refinaria venezuelana Amuay não retomará as operações até que o incêndio resultante da explosão de sábado seja totalmente extinto, anunciou no domingo um representante da petrolífera estatal PDVSA.
Neste domingo, o ministro de Energia venezuelano tinha dito que a maior refinaria de petróleo do país continuava a caminho de retomar as operações em dois dias. No sábado, uma grande explosão nos tanques de armazenamento deixou pelo menos 39 mortos.
Ramírez reiterou mais cedo que nenhuma unidade de produção tinha sido afetada pelo desastre na refinaria, que produz 645 mil barris de petróleo por dia.
Pelo menos 39 pessoas morreram na explosão, e dezenas ficaram feridas no pior acidente da indústria petrolífera venezuelana.
O incidente deve ter pouco impacto nos preços do petróleo, pois a Venezuela pode usar estoque para suprir o mercado sul-americano, além de manter as exportações.
A Venezuela é tradicionalmente uma importante fornecedora de petróleo para os Estados Unidos, mas a dependência norte-americana do país sul-americano diminuiu bastante nos últimos cinco anos, devido em parte às repetidas paralisações nas refinarias venezuelanas.
Nos cinco primeiros meses de 2012, os Estados Unidos importaram pouco mais de 50 mil barris por dia de combustível da Venezuela, contra 290 mil em 2005, de acordo com dados do governo norte-americano.
Mesmo assim, a Venezuela ainda está entre os cinco países que mais exportam petróleo para os norte-americanos.
Fotografias tiradas logo após a explosão mostraram veículos destruídos, cercas derrubadas e tanques de armazenamento gigantes em chamas.
Um edifício da Guarda Nacional foi destruído e autoridades disseram que uma criança de 10 anos estava entre os mortos. Um vazamento de gás causou a explosão, e muitos dos mortos eram soldados da Guarda Nacional que faziam segurança no local, disse Ramírez, acrescentando que o fogo estava sob controle.
Autoridades disseram que foram confirmados 18 soldados e 15 civis mortos, enquanto seis corpos ainda tinham que ser identificados.
"Havia um quartel da Guarda Nacional perto da explosão. A instalação era muito perto das operações", Ramírez disse à Reuters em uma entrevista exclusiva pelo telefone, acrescentando que a produção pode ser retomada em Amuay dentro de dois dias, no máximo.
"Nós precisamos aumentar a produção em outras refinarias e olhar para o armazenamento flutuante perto do complexo", acrescentou.
A explosão ocorre após repetidos acidentes e interrupções durante a última década em instalações operadas pela companhia de petróleo estatal PDVSA, que têm produção limitada e planos de expansão prejudicados.
As operações em Amuay foram parcialmente fechadas pelo menos duas vezes neste ano, devido a um pequeno incêndio e à falha de uma unidade de refrigeração.
Esses problemas têm estimulado as acusações de gestão ineficiente do governo do presidente Hugo Chávez, que está concorrendo à reeleição em 7 de outubro.