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Opaq verificou 11 locais que fazem parte do arsenal sírio

A missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) informou que verificou por enquanto um total de onze lugares do arsenal químico sírio


	OPAQ: equipe desdobrada atualmente na Síria também destruiu equipamentos em seis lugares
 (AFP)

OPAQ: equipe desdobrada atualmente na Síria também destruiu equipamentos em seis lugares (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 13h32.

Cairo - A missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) informou nesta quarta-feira que verificou por enquanto um total de onze lugares do arsenal químico sírio, seguindo os dados fornecidos por Damasco.

A equipe desdobrada atualmente na Síria também destruiu "equipamentos importantes" em seis lugares e algumas armas químicas de categoria 3, que incluem munição sem carga.

A organização, que na sexta-feira passada obteve o prêmio Nobel da Paz, informou em comunicado do "progresso" realizado pelos inspetores, que chegaram em 1º de outubro ao país árabe para comprovar a verificação e destruição do arsenal.

A nota afirmou que a cooperação com a ONU foi "excelente" e a moral da equipe da missão conjunta continua "alta".

Até 1º de novembro, os especialistas da organização têm por objetivo verificar a informação apresentada pelo regime sobre seu programa de armas químicas.

Esse plano também implica destruir certas armas químicas de categoria 3 e inutilizar uma série de materiais com o objetivo de desmantelar todas as instalações de produção e equipamentos de mistura e preenchimento

Calcula-se que a Síria tenha mil toneladas de armas químicas, por isso seu controle, transporte e destruição é "perigoso" e o processo total pode demorar pouco menos de um ano, segundo as Nações Unidas.

A Opaq se encarrega da parte mais técnica do trabalho e a ONU dos trabalhos de coordenação com o regime de Damasco e a oposição armada.

O desarmamento químico se produz no marco do acordo alcançado em setembro entre Moscou e Washington para evitar uma intervenção militar americana na Síria, que seria uma resposta ao ataque com armas químicas de 21 de agosto contra bairros da periferia de Damasco, que deixou mais de mil mortos, segundo dados da oposição.

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