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OPAQ pede que empresas destruam produtos químicos da Síria

Lista de produtos químicos enumera 18 tipos, a maioria comerciais, incluídos alguns que se empregam e se comercializam em nível mundial, explicou a organização

Inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas na Síria: produtos químicos sírios que devem ser destruídos somam 800 toneladas métrica (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 15h26.

Bruxelas - A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) pediu nesta sexta-feira a empresas comerciais que ajudem a eliminar os produtos químicos declarados pelo regime sírio, como parte do plano de destruição do arsenal de armas químicas do país árabe.

O plano, adotado no último dia 15 de novembro, exigiu ao diretor-geral da OPAQ explorar "opções para a destruição em instalações comerciais de uma quantidade de produtos químicos" declarados pela Síria , informou a organização em comunicado.

Agora, as empresas em questão estão sendo "convidadas" a expressar seu interesse por realizar este trabalho, indicou a OPAQ.

A lista de produtos químicos enumera 18 tipos, a maioria comerciais, incluídos alguns que se empregam e se comercializam em nível mundial, explicou a organização com sede em Haia.

Uma grande quantidade declarada pela Síria no marco de seu programa de armas químicas inclui produtos da categoria de químicos industriais comuns ou outros que podem ser facilmente destruídos, destacou a OPAQ.

Os produtos químicos sírios que devem ser destruídos somam 800 toneladas métricas e representam a maior parte das reservas do regime de Damasco, de acordo com o organismo internacional.

No trabalho de destruição se aplicarão estritamente os padrões de segurança e ambientais, segundo a OPAQ, que explicou que as empresas comerciais também eliminarão os resíduos que geram produtos químicos de maior prioridade, mas estes serão destruídos separadamente.

Os custos estimados da destruição ascenderão a entre 35 milhões e 40 milhões de euros, de acordo com a OPAQ.


No último dia 19 de novembro se criou um fundo especificamente para apoiar os trabalhos de destruição do arsenal químico da Síria e a OPAQ pediu aos Estados que apresentem contribuições voluntárias para respaldar o mandato da missão conjunta da organização de Haia e a ONU.

A OPAQ topou nas últimas semanas com dificuldades para organizar a destruição dos químicos sírios, uma vez que nenhum país aceitou por enquanto fazê-lo em seu território.

A Albânia, que chegou a negociar com seus parceiros internacionais para fazê-lo, terminou rejeitando a proposta na última hora.

Perante essa situação, a OPAQ também não descarta a possibilidade de realizar uma parte da destruição a bordo de navios.

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Bruxelas - A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) pediu nesta sexta-feira a empresas comerciais que ajudem a eliminar os produtos químicos declarados pelo regime sírio, como parte do plano de destruição do arsenal de armas químicas do país árabe.

O plano, adotado no último dia 15 de novembro, exigiu ao diretor-geral da OPAQ explorar "opções para a destruição em instalações comerciais de uma quantidade de produtos químicos" declarados pela Síria , informou a organização em comunicado.

Agora, as empresas em questão estão sendo "convidadas" a expressar seu interesse por realizar este trabalho, indicou a OPAQ.

A lista de produtos químicos enumera 18 tipos, a maioria comerciais, incluídos alguns que se empregam e se comercializam em nível mundial, explicou a organização com sede em Haia.

Uma grande quantidade declarada pela Síria no marco de seu programa de armas químicas inclui produtos da categoria de químicos industriais comuns ou outros que podem ser facilmente destruídos, destacou a OPAQ.

Os produtos químicos sírios que devem ser destruídos somam 800 toneladas métricas e representam a maior parte das reservas do regime de Damasco, de acordo com o organismo internacional.

No trabalho de destruição se aplicarão estritamente os padrões de segurança e ambientais, segundo a OPAQ, que explicou que as empresas comerciais também eliminarão os resíduos que geram produtos químicos de maior prioridade, mas estes serão destruídos separadamente.

Os custos estimados da destruição ascenderão a entre 35 milhões e 40 milhões de euros, de acordo com a OPAQ.


No último dia 19 de novembro se criou um fundo especificamente para apoiar os trabalhos de destruição do arsenal químico da Síria e a OPAQ pediu aos Estados que apresentem contribuições voluntárias para respaldar o mandato da missão conjunta da organização de Haia e a ONU.

A OPAQ topou nas últimas semanas com dificuldades para organizar a destruição dos químicos sírios, uma vez que nenhum país aceitou por enquanto fazê-lo em seu território.

A Albânia, que chegou a negociar com seus parceiros internacionais para fazê-lo, terminou rejeitando a proposta na última hora.

Perante essa situação, a OPAQ também não descarta a possibilidade de realizar uma parte da destruição a bordo de navios.

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