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Opaq entra em Duma e entrevista testemunhas em Damasco

A Opaq está investigando o ataque químico que aconteceu no início do mês em Duma

Ataque químico: a Opaq recolheu amostras quando visitou Duma no último sábado (Bassam Khabieh/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de abril de 2018 às 15h31.

Haia - A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) confirmou que sua equipe de especialistas visitou nesta quarta-feira uma segunda localização da cidade síria de Duma para coletar provas e completar sua investigação do suposto ataque químico de 7 de abril.

Na segunda visita a esta cidade depois da de sábado, a equipe colheu várias amostras que já foram enviadas ao laboratório próprio da Opaq, situado em Rijswik, perto da Haia, na Holanda, e também a outros laboratórios relacionados com esta organização para comparar resultados, um procedimento habitual nas investigações desta organização.

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A organização acrescentou que sua equipe em Damasco também entrevistou "algumas pessoas relacionadas com o incidente" em Duma, que foram levadas à capital síria pelas autoridades desse país, segundo um comunicado.

A OPAQ informou que na quinta-feira a delegação russa perante esta organização fará uma sessão informativa em sua sede na Haia, na qual Moscou planeja levar "alguns sírios" para dar sua versão do suposto ataque químico e desmentir que não aconteceu o uso de armamento proibido em Duma.

A Secretaria da OPAQ aconselhou que sua equipe de investigadores entreviste primeiro estas pessoas e recomendou à delegação russa "que espera que tenham completado com seu trabalho" para realizar esta sessão, mas esta "declarou que continuaria com a reunião informativa e sua intenção não era interferir no trabalho" da missão na Síria, acrescentou esta organização.

Na nota, a OPAQ também assegura que sua missão de especialistas seguirá trabalhando de maneira "independente e imparcial, baseada em entrevistas com pessoas relevantes, seus achados nas visitas às situações e a análise dos resultados das amostras".

 

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