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Opaq adota plano para destruição do arsenal químico sírio

Itens mais perigosos serão removidos do país até 31 de dezembro e destruídos até março


	Carro dos inspetores da OPAQ na Síria em 11 de outubro: segundo órgão, plano anunciado seria o "definitivo"
 (JIANG TIEYING/AFP)

Carro dos inspetores da OPAQ na Síria em 11 de outubro: segundo órgão, plano anunciado seria o "definitivo" (JIANG TIEYING/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2013 às 08h49.

Bruxelas - O conselho executivo da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) adotou nesta sexta-feira o plano definitivo para a destruição do arsenal químico sírio, informaram fontes da organização.

Segundo o acordo, as armas químicas mais perigosas serão transportadas para fora da Síria antes de 31 de dezembro para serem destruídas em outros países até 31 de março de 2014.

Os lugares nos quais essa eliminação será feita ainda serão definidos após a recusa expressada hoje pela Albânia. Os demais agentes químicos - com exceção do isopropanol - sairão do território sírio o mais tardar em 5 de fevereiro, disse a Opaq em comunicado.

Enquanto isso, especialistas internacionais farão a destruição de todas as instalações químicas em solo sírio entre 15 dezembro e 15 de março, em uma sequência que será organizada com base nos riscos decorrentes de cada local.

A destruição de todo o arsenal, tanto dentro quanto fora do país, deve ser finalizada 'da forma mais segura e rápida', no máximo até junho de 2014. A Opaq confirma assim os prazos fixados inicialmente, que até agora foram cumpridos sem exceções.

'O plano oferece um claro roteiro. Fixa ambiciosas metas para o governo da Síria', salientou a nota do diretor-geral da Opaq, Ahmet Ümzücü.

O dirigente ressaltou que esta segunda fase da operação será a mais complexa e advertiu que para cumprir com os prazos os especialistas internacionais da Opaq e da ONU necessitarão de segurança.

'O apoio e assistência internacionais para esta tarefa continuará sendo crucial', ressaltou Ümzücü. EFE

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