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ONU teme até 130 mortos em bombardeio da coalizão no Iêmen

"Caso os números sejam tão elevados como parece, pode ser o incidente mais letal desde o início do conflito", afirmou um porta-voz da ONU


	Bombardeios no Iêmen: moradores da região relataram o ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita, formada em março para deter o avanço no Iêmen dos rebeldes xiitas huthis
 (Mohammed Huwais/AFP)

Bombardeios no Iêmen: moradores da região relataram o ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita, formada em março para deter o avanço no Iêmen dos rebeldes xiitas huthis (Mohammed Huwais/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 09h59.

A ONU anunciou nesta terça-feira o temor de que um suposto bombardeio da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita no Iêmen tenha provocado até 130 mortes durante um casamento, incluindo a de crianças.

"Caso os números sejam tão elevados como parece, pode ser o incidente mais letal desde o início do conflito", afirmou em Genebra o porta-voz do Alto Comissariado das ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville.

Vários moradores da região relataram o ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita, formada em março para deter o avanço no Iêmen dos rebeldes xiitas huthis.

Em uma mensagem, o secretário-geral da ONU ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque aéreo e apresentou pêsames às famílias.

Ban Ki-moon recordou que "não há solução militar para o conflito do Iêmen" e pediu novamente às partes o "fim imediato das atividades militares", assim como a busca de uma solução por meio de negociações, com a ajuda de seu enviado especial.

De acordo com a ONU, 2.355 civis morreram no Iêmen e 4.862 ficaram feridos desde o início do conflito em março.

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