ONU só tem 1/3 do dinheiro necessário para luta contra ebola
Dos US$ 1,5 bilhão reivindicados pela organização, até agora só foram prometidos US$ 500 milhões
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 13h25.
Genebra - Dos US$ 1,5 bilhão reivindicados pela ONU contra o ebola , até agora só foram prometidos US$ 500 milhões, por isso que faltam US$ 1 bilhão, o que põe em grave perigo a luta contra uma epidemia que infectou 22 mil pessoas, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo informou hoje em entrevista coletiva em Genebra o diretor-geral adjunto da OMS, Bruce Aylward, encarregado da resposta operacional a esta epidemia, o orçamento para os próximos seis meses é de US$ 1,5 bilhão, mas até o momento só contam com US$ 482 milhões.
Concretamente, a OMS necessita US$ 350 milhões, mas só obteve US$ 260 milhões, e "com esse dinheiro só podemos trabalhar até fevereiro", advertiu.
"Agora temos dinheiro, mas não foram anunciadas nem prometidas novas contribuições, uma situação muito preocupante porque o vírus continua aí, contagiando e matando pessoas, algo que vai continuar acontecendo até que se atinja zero casos", disse Aylward após uma viagem aos três países mais afetados, Guiné, Libéria e Serra Leoa, e explicou que falta pessoal no terreno.
A OMS considera que deveria haver mil pessoas trabalhando (a metade delas estrangeiras) no terreno para cobrir as necessidades, mas atualmente só há cerca de 700.
Genebra - Dos US$ 1,5 bilhão reivindicados pela ONU contra o ebola , até agora só foram prometidos US$ 500 milhões, por isso que faltam US$ 1 bilhão, o que põe em grave perigo a luta contra uma epidemia que infectou 22 mil pessoas, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo informou hoje em entrevista coletiva em Genebra o diretor-geral adjunto da OMS, Bruce Aylward, encarregado da resposta operacional a esta epidemia, o orçamento para os próximos seis meses é de US$ 1,5 bilhão, mas até o momento só contam com US$ 482 milhões.
Concretamente, a OMS necessita US$ 350 milhões, mas só obteve US$ 260 milhões, e "com esse dinheiro só podemos trabalhar até fevereiro", advertiu.
"Agora temos dinheiro, mas não foram anunciadas nem prometidas novas contribuições, uma situação muito preocupante porque o vírus continua aí, contagiando e matando pessoas, algo que vai continuar acontecendo até que se atinja zero casos", disse Aylward após uma viagem aos três países mais afetados, Guiné, Libéria e Serra Leoa, e explicou que falta pessoal no terreno.
A OMS considera que deveria haver mil pessoas trabalhando (a metade delas estrangeiras) no terreno para cobrir as necessidades, mas atualmente só há cerca de 700.