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ONU: Roubos e estupros facilitados pelas drogas aumentaram

Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes lamenta que apenas um país aplique exames em vítimas de estupro para detectar se poderiam ter sido dopadas

A Jife estimula os governos a fecharem as farmácias ilegais e a apreenderem as substâncias que forem encomendadas ilicitamente na web (Template:MUNTCP/ Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 14h29.

Viena - A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) pediu nesta terça-feira aos governos dos países de todo o mundo que atuem para combater o aumento de certos crimes, como agressões sexuais e roubos, facilitados pelo uso de drogas.

'Existem indícios cada vez mais firmes sobre crimes facilitados pelas drogas em nível mundial e, muito particularmente, na Europa, já que as autoridades competentes reconhecem melhor o problema', indicou o presidente do órgão da ONU que fiscaliza a política internacional sobre entorpecentes, Hamid Ghodse.

Em seu último relatório anual divulgado nesta terça, a Jife lamenta que até agora apenas um país que não foi identificado aplique exames de rotina de sangue e urina nas vítimas de estupro para detectar se poderiam ter sido dopadas.

'As pesquisas científicas indicaram que são cometidos delitos facilitados pelas drogas com mais frequência do que geralmente se acredita', insiste o órgão, que encoraja os governos a sempre realizar os testes quando houver suspeitas.

A Jife cita, para o caso das agressões sexuais, substâncias com efeito sedativo-hipnótico, como o clonazepam, flunitrazepam e midazolam.

'As substâncias costumam ser inodoras e insípidas e são administradas sem o conhecimento das vítimas em lugares públicos, como bares ou salas de espera nos aeroportos, camufladas em bebidas', explicam os especialistas da ONU.

O relatório aponta que o problema foi detectado em muitos países e regiões, e existem indícios de que 'jovens de ambos os sexos foram vítimas desses delitos em diversas ocasiões, principalmente com a intenção de cometer uma agressão sexual ou obrigá-los a se prostituir'.

Por outro lado, a Jife expressa preocupação pelo uso que as farmácias ilegais pela internet começaram a fazer das redes sociais, oferecendo produtos sem fiscalização e cujos remédios são em sua imensa maioria falsos ou fora da validade, motivo pelo qual são uma ameaça para a saúde.

'A Jife estimula os governos a fecharem as farmácias ilegais e a apreenderem as substâncias que forem encomendadas ilicitamente na web', aponta o relatório.

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Viena - A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) pediu nesta terça-feira aos governos dos países de todo o mundo que atuem para combater o aumento de certos crimes, como agressões sexuais e roubos, facilitados pelo uso de drogas.

'Existem indícios cada vez mais firmes sobre crimes facilitados pelas drogas em nível mundial e, muito particularmente, na Europa, já que as autoridades competentes reconhecem melhor o problema', indicou o presidente do órgão da ONU que fiscaliza a política internacional sobre entorpecentes, Hamid Ghodse.

Em seu último relatório anual divulgado nesta terça, a Jife lamenta que até agora apenas um país que não foi identificado aplique exames de rotina de sangue e urina nas vítimas de estupro para detectar se poderiam ter sido dopadas.

'As pesquisas científicas indicaram que são cometidos delitos facilitados pelas drogas com mais frequência do que geralmente se acredita', insiste o órgão, que encoraja os governos a sempre realizar os testes quando houver suspeitas.

A Jife cita, para o caso das agressões sexuais, substâncias com efeito sedativo-hipnótico, como o clonazepam, flunitrazepam e midazolam.

'As substâncias costumam ser inodoras e insípidas e são administradas sem o conhecimento das vítimas em lugares públicos, como bares ou salas de espera nos aeroportos, camufladas em bebidas', explicam os especialistas da ONU.

O relatório aponta que o problema foi detectado em muitos países e regiões, e existem indícios de que 'jovens de ambos os sexos foram vítimas desses delitos em diversas ocasiões, principalmente com a intenção de cometer uma agressão sexual ou obrigá-los a se prostituir'.

Por outro lado, a Jife expressa preocupação pelo uso que as farmácias ilegais pela internet começaram a fazer das redes sociais, oferecendo produtos sem fiscalização e cujos remédios são em sua imensa maioria falsos ou fora da validade, motivo pelo qual são uma ameaça para a saúde.

'A Jife estimula os governos a fecharem as farmácias ilegais e a apreenderem as substâncias que forem encomendadas ilicitamente na web', aponta o relatório.

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