ONU responsabiliza potências por degradação na Síria
"Os atores internacionais e regionais que estão pressionando para uma solução pacífica à guerra continuam ao mesmo tempo alimentando a escalada militar"
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 14h46.
Nações Unidas - A comissão da ONU que documenta os crimes na Síria garantiu nesta segunda-feira que a crescente participação de atores exteriores na guerra está dificultando ainda mais a situação e aumenta o risco de uma "internacionalização" do conflito.
"O conflito virou uma guerra indireta com várias partes dirigida desde o exterior através de uma intrincada rede de alianças", disseram os especialistas das Nações Unidas em seu último relatório, apresentado hoje.
O documento destaca que, "paradoxalmente, os atores internacionais e regionais que estão pressionando ostensivamente para uma solução pacífica à guerra continuam ao mesmo tempo alimentando a escalada militar".
Entre outras intervenções estrangeiras, os especialistas das Nações Unidas destacam as operações aéreas da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI) e o apoio que desde o ar a Rússia está dando ao regime sírio.
O presidente da comissão, Paulo Pinheiro, explicou em entrevista coletiva que o número cada vez maior de atores que intervêm na guerra "levou a uma escalada das hostilidades", que por sua vez resultou "em mais mortes de civis".
Essa "multiplicação" de atores no conflito, particularmente desde o ar, derivou em uma situação "mais intensa e mais difícil", acrescentou Vitit Muntarbhorn, membro do grupo.
Muntarbhorn explicou que dado que sua equipe não tem acesso físico à Síria, não está em posição de identificar os responsáveis de "alguns ataques aéreos nos quais foram documentadas violações" das normas internacionais, embora esteja investigando.
Nações Unidas - A comissão da ONU que documenta os crimes na Síria garantiu nesta segunda-feira que a crescente participação de atores exteriores na guerra está dificultando ainda mais a situação e aumenta o risco de uma "internacionalização" do conflito.
"O conflito virou uma guerra indireta com várias partes dirigida desde o exterior através de uma intrincada rede de alianças", disseram os especialistas das Nações Unidas em seu último relatório, apresentado hoje.
O documento destaca que, "paradoxalmente, os atores internacionais e regionais que estão pressionando ostensivamente para uma solução pacífica à guerra continuam ao mesmo tempo alimentando a escalada militar".
Entre outras intervenções estrangeiras, os especialistas das Nações Unidas destacam as operações aéreas da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI) e o apoio que desde o ar a Rússia está dando ao regime sírio.
O presidente da comissão, Paulo Pinheiro, explicou em entrevista coletiva que o número cada vez maior de atores que intervêm na guerra "levou a uma escalada das hostilidades", que por sua vez resultou "em mais mortes de civis".
Essa "multiplicação" de atores no conflito, particularmente desde o ar, derivou em uma situação "mais intensa e mais difícil", acrescentou Vitit Muntarbhorn, membro do grupo.
Muntarbhorn explicou que dado que sua equipe não tem acesso físico à Síria, não está em posição de identificar os responsáveis de "alguns ataques aéreos nos quais foram documentadas violações" das normas internacionais, embora esteja investigando.