Mundo

ONU realoca boinas azuis atacados nas Colinas de Golã

Membros foram transferidos para um lugar seguro e passam bem

Membros da Força de Observação da Segurança nas Colinas de Golã, da ONU, próximos da fronteira com a Síria (Baz Ratner/Reuters)

Membros da Força de Observação da Segurança nas Colinas de Golã, da ONU, próximos da fronteira com a Síria (Baz Ratner/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2014 às 16h44.

Nações Unidas - A ONU informou neste domingo que os "boinas azuis" de dois de seus postos nas Colinas de Golã, que haviam sido atacados por grupos armados ontem, foram transferidos para um lugar seguro e passam bem.

Os militares em questão pertenciam aos postos 68 e 69, situados na beira oriental da zona desmilitarizada a cargo da Força de Observação da Segurança nas Colinas de Golã (UNDOF, na sigla em inglês), entre Israel e Síria.

Ambas as posições foram atacadas no sábado por islamitas da Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, mas não houve vítimas entre os "boinas azuis", apesar dos postos militares da ONU terem sido cercados pelos atacantes.

Uma nota do escritório de imprensa da ONU indicou hoje que as dezenas de militares que se encontravam nesses postos da força de paz, a maioria de nacionalidade filipina, "foram realocados para um lugar alternativo e estão salvos".

O mesmo ocorreu com três militares que se encontravam no posto de observação número 56, próximo às posições da ONU atacadas, que foram levados para outro lugar por precaução.

No entanto, a nota não traz notícias dos 44 "boinas azuis" fijianos que foram detidos na última quinta-feira pela Frente al Nusra, que, por sua vez, divulgou nas últimas horas um comunicado que inclui fotos dos militares que estão em seu poder.

A ONU, segundo a nota oficial, continua buscando ativamente a imediata e incondicional libertação deste grupo de "boinas azuis".

No restante da região atribuída à UNDOF, a força de paz se mantém em alerta e continua desenvolvendo sua missão.

Esse destacamento de "boinas azuis" é encarregado de verificar a cessação ao fogo assinado entre Síria e Israel em 1974, assim como a desmilitarização da região.

A UNDOF é integrada por cerca de 1,2 mil militares de seis países (Fiji, Índia, Irlanda, Nepal, Holanda e Filipinas).

Acompanhe tudo sobre:GuerrasONUSíria

Mais de Mundo

Protestos violentos da extrema direita deixam Reino Unido sob pressão

Papa Francisco pede 'busca da verdade' após eleições na Venezuela

Netanyahu diz estar disposto a percorrer 'longo caminho' nas negociações com Hamas

Kim Jong-Un enfrenta enchentes de bote após fortes temporais na Coreia do Norte; Putin oferece ajuda

Mais na Exame