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ONU pede que líderes africanos previnam novo genocídio

"É nossa responsabilidade como líderes garantir que não haja mais aniversários como este neste país", declarou Ban, em Bangui, na República Centro-Africana

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon:  ele fez uma breve visita no caminho para Ruanda para relembrar os 20 anos do genocídio (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2014 às 14h30.

Bangui - O secretário-geral das Nações Unidas ( ONU ), Ban Ki-moon pediu neste sábado que líderes africanos previnam um novo genocídio no continente, 20 anos após o massacre em Ruanda.

"É nossa responsabilidade como líderes garantir que não haja mais aniversários como este neste país", declarou Ban, em Bangui, na República Centro-Africana. Ele fez uma breve visita no caminho para Ruanda para relembrar os 20 anos do genocídio.

Mais cedo, o presidente de Ruanda, Paul Kagame acusou mais uma vez a França de "participar" no genocídio de 1994 em entrevista a uma revista. Kagame denunciou o "papel direto de Bélgica e França na preparação para o genocídio" e acusou soldados franceses que participaram de uma missão humanitária de serem cúmplices da violência.

Paris vem negando as acusações repetidamente e insiste que as forças francesas protegeram civis. As declarações de Kagame ocorrem depois que as relações com a França - congeladas entre 2006 e 2009 - melhoraram após a França sentenciar a prisão o ex-capitão do exército em Ruanda Pascal Simbikangwa a 25 anos de prisão por seu papel nos massacres. Fonte: Dow Jones Newswires

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Mais cedo, o presidente de Ruanda, Paul Kagame acusou mais uma vez a França de "participar" no genocídio de 1994 em entrevista a uma revista. Kagame denunciou o "papel direto de Bélgica e França na preparação para o genocídio" e acusou soldados franceses que participaram de uma missão humanitária de serem cúmplices da violência.

Paris vem negando as acusações repetidamente e insiste que as forças francesas protegeram civis. As declarações de Kagame ocorrem depois que as relações com a França - congeladas entre 2006 e 2009 - melhoraram após a França sentenciar a prisão o ex-capitão do exército em Ruanda Pascal Simbikangwa a 25 anos de prisão por seu papel nos massacres. Fonte: Dow Jones Newswires

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